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É uma questão de comparação

  • Não bebo, não fumo, não sou de baladas de nem diversões deste tipo. Já me perguntaram o por quê disto e questionaram minha felicidade. Acho engraçado. Mas o fato é que nem sempre foi assim, tão simples. Ensinei-me (de treinar mesmo) a não querer estas coisas todas e mais outras tantas. Pode ser que você me ache esquisita. Vou entender. Talvez até me julgue “santinha”, mas já vou logo avisando para nem flertar com esta possibilidade. Sei tantas coisas terríveis a meu respeito que se eu te contasse talvez não gostasse mais de mim. Você ainda gosta, né?! Já que sim, vou te contar porque não me fazem falta estas distrações.

    Acho complicado falar de bases filosóficas e todas estas coisas para as quais os grandes eruditos deram nome. Então vou explicar da maneira que entendo. Acho mais fácil e você vai entender minhas razões. Ainda que possa não concordar com elas.  Neste momento estou no aeroporto, embarcando para Porto Alegre. Lá existe uma padaria francesa, com delícias típicas da terra de Gaulle. Costumava ir com meu esposo aos domingos e depois caminhar pelo parque da Redenção. Tomávamos suco em taças bonitas e nos deliciávamos com croissants convincentes enquanto inebriados desfrutávamos da presença um do outro. Quando madrugo em aeroportos, sempre procuro lugares para tomar meu desjejum, pois no avião é só pra acabar com pingo de humor que sobra ao levantar no domingo de madrugada,

    Aí é que começa o meu exemplo. Em tempos normais eu já arrumaria alguma coisa pra comer, mas acontece que estou indo para um lugar onde tem algo melhor – bem melhor – e eu nem me distraio com as opções do aeroporto. Não têm graça as guloseimas daqui, pois estou ansiando por algo superior, sabe? A fome espera, a vontade passa e as opções parecem mesmo muito inferiores, daquelas que não valem a pena. É assim toda vez que uma tentação assalta. Penso no que vou ganhar em curto prazo, mas em tudo o que perderei em médio e longo prazo e mais: no tamanho dos ganhos. Distrações servem para isto mesmo, distrair, tirar do foco o alvo e, às vezes viram o destino final. Não quero! Dá vontade, eu sei, mas sei também que tem coisa muito melhor na vida do que me jogar em álcool, baladas e passatempo frívolos. Tenho um objetivo maior, um alvo mais nobre, tenho um Deus que me aguarda.

    Pense nisto quando a tentação te cercar.