Aquela mulher alta, escultural, entra no ônibus lotado, exibindo suas curvas estonteantes através de uma minissaia justíssima. Os homens se alvoroçam.
De repente, o motorista dá uma freada brusca, a garota se desequilibra, estira o braço procurando apoio num dos bancos, mas erra o cálculo e acerta em cheio um sonoro tapa no rosto de um dos passageiros.
Confusa, balbucia uma desculpa:
- Desculpe moço, desculpe…
- Ora, querida, não há do que desculpar-se – responde o homem, desdobrando-se em gentilezas. – Pelo que eu estava pensando, o tapa foi merecidíssimo!
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