Conhecido por sua precisão e conforto, o Razer DeathAdder é um mouse que aposta na simplicidade como sua principal qualidade. Apresentando uma quantidade mínima de botões adicionais, o acessório adota um formato ergonômico e um sensor de alta qualidade que, juntos, prometem aprimorar a experiência de jogadores dedicados a gêneros tão distintos entre si quanto o FPS e o RTS.
Devido à popularidade do produto, não é estranho que a fabricante o tenha escolhido para passar pelo tratamento Chroma. Na prática, isso significa que estamos lidando com o mesmo periférico já conhecido pelo público, que foi aprimorado pela adição de um novo sistema de retroiluminação totalmente configurável.
Tivemos a oportunidade de passar alguns dias com o novo DeathAdder (e com outros itens da linha, como o teclado BlackWidow Ultimate) e, nesta análise, apresentamos tudo o que você precisa saber sobre ele. Confira o que temos a dizer e, após a leitura, deixe sua opinião sobre o gadget em nossa seção de comentários.
Desenvolvido para destros, o DeathAdder apresenta uma ligeira curvatura em sua lateral esquerda que garante uma maior ergonomia e firmeza ao segurar o acessório. Além disso, a presença de um acabamento emborrachado em cada uma de suas laterais garante uma boa “pegada” mesmo após uma sessão intensa de jogatina, quando as mãos ficam naturalmente suadas.
Com um perfil que pode ser considerado médio, o periférico traz dois botões adicionais em sua lateral esquerda. Fáceis de acessar, essas entradas podem ter suas funções configuradas livremente através do software Synapse — com direito a perfis personalizados dependendo do game ou aplicativo executado.
Em sua parte central, o DeathAdder mostra o logotipo da Razer, enquanto o resto do produto adota a cor preta com acabamento fosco. Por fim, o dispositivo possui uma barra de rolagem em sua região central, cujas funções também podem ser personalizadas conforme o gosto do jogador.
Apesar de simples, o design se mostra bastante funcional e contribui para uma experiência de uso confortável. Ao contrário do que acontece em produtos mais especializados — como o Naga —, a Razer preferiu se focar na sensibilidade de seu sensor de movimento como principal característica do DeathAdder, deixando um pouco de lado investimentos em características visuais chamativas.
Assim como acontece nos demais produtos da linha Chroma, o DeathAdder pertencente à ela se diferencia de sua versão convencional por oferecer um sistema de retroiluminação configurável. Por meio dele, você pode mudar o tom adotado pelo mouse, tendo à sua disposição nada menos que 16,8 milhões de tons diferentes.
Além de poder escolher uma cor estática, o consumidor pode usar o softwareSynapse para acionar o modo “Respiração”. Utilizando-o, o mouse passa a diminuir e aumentar automaticamente a intensidade de sua iluminação interior, criando um efeito interessante durante o processo.
Para completar, há a opção “Ciclo de espectros”, que funciona de modo semelhante ao modo “Respiração, se diferenciando por não manter uma cor fixa durante o processo. A troca de tons acontece de forma totalmente aleatória e pode ser sincronizada com qualquer outro dispositivo pertencente à linha de acessórios Chroma.
Conforme esperado, o DeathAdder Chroma não decepcionou em momento algum durante nossos testes. Apresentando um sensor bastante preciso, o dispositivo responde rapidamente aos movimentos realizados por seu usuário, se mostrando uma opção boa para os mais diversos gêneros — com destaque para jogos de tiro.
Embora alguns possam reclamar que o produto peca pela ausência de botões adicionais (algo que outros produtos da Razer resolvem), fato é que é difícil reclamar do que o acessório tem a oferecer. Com o gadget, a fabricante parece focada em entregar uma experiência específica da melhor maneira possível, cumprindo essa tarefa com competência.
Para o uso completo, no entanto, é indispensável contar com o auxílio do software Razer Synapse. Por meio dele, você não somente ajusta as funções de cada botão do mouse (que podem ser atribuídas a programas e softwares específicos) como também ajusta seu nível de sensibilidade e aceleração.
Embora seja capaz de trabalhar com uma quantidade praticamente infinita de perfis, o programa da Razer peca em um quesito. Como o DeathAdder não conta com uma memória interna, o acesso às suas configurações personalizadas depende de um PC com conectividade à internet para que você possa fazer o upload para a nuvem (e baixar) a maneira como ele foi configurado.
No geral, não há o que reclamar do mouse em matéria de conforto. Mesmo após algumas horas jogando games como Titanfall e CS: GO, o dispositivo se apresentou como uma solução precisa para mirar em adversários. Graças à sua boa ergonomia, a nividade se manteve firme à mão direita, em momento algum escorrendo graças ao suor que havia se acumulado nela.
Assim como acontece com sua versão convencional, o Razer DeathAdder Chroma é uma das melhores opções de sua categoria disponíveis atualmente no mercado. Optando pela simplicidade, a empresa entrega um dispositivo muito competente no que se propõe, oferecendo a agilidade e o conforto necessários para longas horas de jogatina.
Como acontece em outros produtos da fabricante, o software Synapse age como um complemento importante para essa experiência. Além de permitir realizar mudanças na sensibilidade, aceleração e na maneira como os botões do periférico se comportam, o aplicativo também gerencia o novo sistema de retroiluminação adotado pela fabricante.
O único ponto no qual a versão Chroma perde em relação ao modelo convencional é em seu preço ligeiramente acentuado. Assim, caso você não faça questão das mudanças estéticas oferecidas pelo modelo, pode se mostrar uma ideia melhor investir no DeathAdder convencional, que continua sendo ofertado normalmente nas lojas especializadas.