Robert Scott Lazar (Coral Gables, 26 de janeiro de 1959), também conhecido por Bob Lazar, é um físico norte-americano que se notabilizou pela polêmica causada nas discussões sobre OVNIs acerca da Área 51. Lazar alega ter trabalhado de 1988 a 1989 como físico em uma área chamada S-4, localizada perto de Groom Lake, Nevada, próximo à Área 51. De acordo com Lazar, S-4 servia como um esconderijo militar para o estudo de discos voadores extraterrestres. O físico afirma ter visto nove discos diferentes lá. Ele também fornece detalhes sobre o modo de propulsão das naves.
Bob Lazar diz ter sido inicialmente introduzido ao trabalho na S-4 pelo Dr. Edward Teller. Sua tarefa consistia na investigação científica do sistema de propulsão de uma das nove aeronaves discoides.[1] Em seu testemunho gravado, Lazar recorda-se que quando ele viu os discos pela primeira vez concluiu que eram aeronaves terrestres secretas das quais os voos de teste deveriam ter sido responsáveis por muitos alertas de OVNIs. Gradualmente, em um exame mais minucioso, Lazar concluiu que os discos eram de origem extraterrestre. Durante entrevistas para a rede de televisão FLAS-TV de Las Vegas, em 1989, Lazar explicou como esta impressão o atingiu inicialmente depois que ele embarcou na nave sob investigação e examinou seu interior.[2] Para a propulsão desses veículos espaciais, Bob Lazar explica como o elemento atômico 115, denominado cientificamente como ununpêntio, serviria de combustível nuclear. Em sua experiência, o elemento 115 providenciou uma fonte de energia que produziria antigravidade sob um bombardeamento particular. Como o intenso campo de força nuclear do elemento 115 seria adequadamente amplificado, o efeito resultante seria a distorção do campo gravitacional circundante. Um veículo produzindo tal distorção poderia alterar sua própria relação com o espaço ao seu redor - permitindo-o encurtar dramaticamente a distância entre ele próprio e um destino mapeado.[3] Lazar atribuiu a falta do elemento 115 na Terra ao fato da supernova na região terrestre da galáxia ter sido insuficientemente massiva para produzir núcleos dessa densidade. Ele postula que outras partes do universo poderiam ser ricas neste elemento.[4]
Em 2004 um time de cientistas russos e americanos teve sucesso na produção do elemento 115 como um isótopo instável, confirmando a existência de tal átomo.[5] Em 1989, Lazar indicou que estoques do desconhecido elemento 115 devem ter sido um presente de uma civilização extraterrestre para ser usado como combustível em nossos próprios veículos.[6] Em novembro de 1989, Lazar apareceu em uma entrevista especial com o repórter investigativo George Knapp na estação de televisão KLAS de Las Vegas, para falar sobre os vários aspectos e implicações de seu trabalho em S-4.[2] De acordo com certas organizações de investigação de OVNIs - das quais o Disclosure Project é o mais bem conhecido - os experimentos com propulsão antigravitacional e engenharia reversa de espaçonaves extraterrestres estão certamente sendo executados em projetos militares secretos. O Tenente-Coronel Philip J. Corso (1915-1998) é considerado por ser o primeiro e mais importante diretor em tais operações.