Sansão (em Hebraico: שִׁמְשׁוֹן, Shím'shôn, Hebraico tiberiano: Šimšôn que significa "pequeno sol", ou "filho do sol"), (em Árabe: شمشون, Shamshūn/Samsun) ou (em Grego: Σαμψών, Sampson) de acordo com a sua descrição na bíblia hebraica, foi um homem nazireu, filho de Manoá, nascido de mãe estéril (Juízes 13:2) e que liderou os israelitas contra os filisteus. Ele era da tribo de Dã e foi o décimo terceiro juiz de Israel, sucedendo a Abdon. A Bíblia relata que Sansão foi juiz do povo de Israel por vinte anos (Juízes 16:31), aproximadamente de 1177 a.C. a 1157 a.C.,[1] sendo o sucessor de Abdon e o antecessor de Eli.
Distinguia-se por ser portador de uma força sobre-humana que, segundo a Bíblia, era-lhe fornecida pelo Espírito Santo de Deus enquanto se mantivesse obediente ao Deus dos Exércitos (ver artigo sobre os nazireus). Subjugava facilmente seus inimigos e produzia feitos inalcançáveis por homens comuns, como rasgar um leão novo ao meio, enfrentar um exército inteiro e matar uma multidão de filisteus (depois de descobrir que foi enganado) para pegar suas roupas, pagando uma aposta. (Juízes 14:6; 15:14; 16:23).
De acordo com o texto bíblico, Sansão apaixonou-se por Dalila, uma mulher do povo filisteus, a qual o traiu entregando-o aos chefes de sua nação, depois de saber sobre os seus cabelos, os quais eram a fonte de sua força sobre-humana. Após ser cegado pelos filisteus, Sansão passou à condição de escravo.
Sansão morreu sacrificando-se para se vingar de seus inimigos, após ter clamado a Deus pela restituição de sua força para um último e definitivo ato.