Como a vida começou no nosso planeta, é uma das perguntas que mais intriga os pesquisadores. Além de encontrar essa resposta, para sabermos sobre a Terra, isso pode ser muito importante para procurarmos vida em outros lugares do universo.
Para tentar entender sobre a origem da vida na Terra, não tem como desvincular a astronomia desse processo. E além da astronomia, parâmetros sobre a formação planetária, sobre a geologia, a química e a biologia também devem ser levados em consideração.
É preciso também encontrar pesquisadores que estejam dispostos a construir modelos complexos para entender como se deu esse processo.
E recentemente um grupo de pesquisadores do Max Planck Institute construíram pela primeira vez esse modelo.
Eles chegaram à conclusão de que a vida na Terra começou somente poucas centenas de milhões de anos depois que a Terra tinha esfriado o suficiente para permitir que a água em estado líquido ficasse estável na superfície do nosso planeta.
Nessa época a Terra era bombardeada por asteroides, e esses asteroides que trouxeram os blocos fundamentais da vida para o nosso planeta.
Essa pesquisa recente apoia a hipótese conhecida como Pequena Piscina Quente para a origem da vida.
Nessa hipótese o RNA se formou em piscinas rasas, durante o ciclo no qual a água era evaporada e depois periodicamente a piscina era novamente preenchida por água.
Os asteroides trouxeram para a Terra, a quantidade suficiente de nucleobases para milhares de pequenas piscinas ajudando assim a dar início ao processo de auto replicação do RNA, que se aconteceu em no mínimo uma dessas piscinas já foi o suficiente para dar início à vida no nosso planeta.
Óbvio que nada é tão simples assim, para chegar a essa conclusão foram rodados muitos modelos complexos que levaram em consideração um grande número de parâmetros, mas até então é o cenário mais coerente para o início da vida no nosso planeta.
Fonte:
http://www.mpia.de/news/science/2017-10-rna-ponds
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