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Publicado por
Katarina Bjelland 4 de agosto de 2016 -
Arquivado em
Arte & Cultura
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Riot Grrrl (Riot Girl) é um movimento que abrange desde fanzines, festivais e bandas de hardcore, punk rock e feminismo.
A intenção do movimento é informar as mulheres de seus direitos e incentiva-las a reivindica-los, além de denunciar os abusos sofridos pela mulher perante a sociedade.
Uma das principais formas, além de protestos foi o uso da música como forma de mensagem para informas as garotas que frequentava os shows das bandas desse movimento.
A carreira musical feminina no fim dos anos 80 se resumia apenas como vocalistas, ou qualquer outra função de músicas leves, mas mesmo assim, garotas eram mal vistas.
O movimento Riot Girrl começou a ganhar real força nos inicio dos anos 90, encabeçado por bandas como Bikini Kill.
Não se pode alegar que existam líderes no movimento Riot Grrrl, já que cada garota deve fazer o que quer e defender seus pensamentos sem se submeter a alguma líder, contudo, algumas mulheres lograram maior destaque, tornando-se verdadeiros ícones das Riot Grrrl. Sem dúvida o maior destaque é a Kethleen Hanna, vocalista do Bikini Kill, a banda pode ser considerada uma das criadoras do movimento.
Nos seus shows, as garotas do Bikini Kill costumavam mandar os rapazes para as filas mais distantes do palco, deixando as garotas nos melhores lugares, e entregavam a elas folhas com as letras das músicas para que pudessem melhor acompanhar as canções. Kathleen costumava fazer os shows com os braços, abdômen ou costas escritos com slogans como: Rape (estupro) ou Slut (vagabunda), enquanto uma forma de reação à violência sexual e aos comentários machistas que determinavam as Garotas do Rock ou as mais liberais como vagabundas.
O ponto alto do movimento foi montar bandas de rock, com instrumentos pesados, como baixo e guitarra com muito efeito e distorção, estilo e instrumento inicialmente considerados masculino.
Uma das bandas que mais representou o peso sonoro feminino foi a banda Babes In Toyland, com letras gritantes e muito pesadas até para uma banda masculina.
As riot grrrls não faziam questão de se mostrarem bonitinhas, meigas, ou bem comportadas. Como fossem vetadas pelo fato de serem mulheres, raspavam as cabeças, usavam roupas masculinas e, às vezes, até como protesto, se envolviam com outras mulheres, mostrando a eles, os homens, de que eram tão capazes ou "até mais" do que eles.
É importante destacar que não só apenas mulheres defendem o Riot Grrl, vários homens, inclusives Rockstars já defenderam a causa feminina.
Bandas Riot Grrrl possuem tanto sucesso pela prática do feminismo em suas letras para manter o lema: se os homens podem, eu também posso! Ou melhor: Só para meninas!
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