Alguns fliperamas já se arriscaram com a ideia de machucar os jogadores como punição caso eles errem algum movimento no universo virtual, mas a iniciativa do projeto Blood Sport vai mais longe: ele vai arrancar seu sangue a cada tiro que você levar.
A ideia é usar a vibração do controle para ativar uma placa Arduino dentro do joystick, medindo a quantidade de sangue “sugada” dos jogadores a cada vibração. Soa macabro e um tanto sádico, mas os criadores adiantam, na página do projeto no Kickstarter, que a causa é para um bem maior — sendo assim, nada de tentar uma partida de vida ou morte no novo Call of Duty.
O plano é misturar doação de sangue com video game, criando uma maneira mais interativa e dinâmica para que a caridade seja feita. O chip inserido dentro dos controles é ativado com a vibração — segundo os idealizadores de Blood Sport, a proposta se baseia no movimento já que grande parte dos FPS utilizam o sistema para avisar o dano infligido virtualmente aos jogadores.
O sistema leva em consideração seu peso, idade e condições médicas, desligando-se sozinho após o limite atingido. Na prática, é igualzinho à doação tradicional de sangue, mas com o video game no meio.
A promessa é realizar os eventos de doações de sangue a partir da meta do Kickstarter, fixada em US$ 250 mil dólares. Os custos incluem comprar video games de última geração e equipamentos médicos, além de providenciar o transporte pelo Canadá, local escolhido para ser alvo do projeto.
O lançamento está previsto para o dia 17 de março caso o dinheiro seja arrecadado – data que coincide propositalmente com o lançamento de Battlefield Hardline.
A dupla por trás do projeto é composta por Taran Chadha e Jamie Umpherson. Ambos trabalham no meio de publicidade, sendo que o primeiro também foi responsável por Shoot The Banker, uma espécie de video game da vida real no qual os jogadores acessam uma webcam pública e tentam acertar um banqueiro com uma arma de paintball.