segurança dos smartphones é sempre um tema recorrente quando o assunto são os dispositivos móveis. Porém, o aspecto ao qual nos referimos não é proteção digital ou virtual, mas sim a física desses eletrônicos. Afinal, quem nunca derrubou o celular ao menos uma vez no chão e se viu naquela raiva extrema por causa do ocorrido?
Sejamos francos: nós mesmos somos os principais responsáveis por inúmeras telas rachadas, touchscreens que não funcionam mais, amassados na carcaça do aparelho, quedas na privada e tantos outros “acidentes” que acontecem com nossos dispositivos. Mas a tecnologia tem uma “luz” para essas situações.
Através de técnicas e metodologias avançadas, várias companhias propõem acabar com o pânico de quebrarmos os eletrônicos com frequência. São soluções que se apoiam completamente no uso da tecnologia, com ideias bastante curiosas e até mesmo inusitadas. Vamos conhecê-las?
O vídeo abaixo explica tudo: airbag para os eletrônicos pode ser a solução definitiva para protegê-los de quedas acidentais. A reprodução, criada pelaHonda, já foi pauta aqui no TecMundo e apresentou o Case N para equipar dispositivos como smartphones e aparelhos com medidas semelhantes.
O fato é que, na verdade, tudo não passou de uma brincadeira bem-humorada da companhia para, talvez, criticar a fragilidade dos dispositivos móveis. Porém, parece que algumas empresas pensam em colocar em prática o que foi satirizado pela Honda. A Amazon, por exemplo, possui uma patente que prevê o acionamento de um “mecanismo” na hora da queda para evitar danos excessivos no aparelho.
Será que teremos um smartphone com airbag em breve? Como ponto negativo, é desconfortável pensar nas consequências no caso desse mecanismo apresentar um mau funcionamento. Já imaginou esses balões de ar abrindo no bolso da calça?
Parece brincadeira, mas não é: algumas empresas realmente pensam em equipar os aparelhos com a capacidade de dar pequenos “puns” para minimizar os danos de uma queda. E a ideia vem de uma das mais respeitadas companhias do mercado: a Apple.
No começo do mês, divulgamos a curiosa notícia de uma patente da Maçã que quer conferir maior segurança aos dispositivos da empresa. Entre outros componentes, os iPhones utilizariam câmaras de gás comprimido para empurrar o aparelho na direção contrária da queda e diminuir a velocidade de impacto.
Mas já imaginou se esse mecanismo apresentsse algum defeito e, em vez de reduzir a velocidade, fizesse com que o eletrônico aterrissasse com maior força? É melhor nem pensar.
O novo vidro desenvolvido pela Corning, o Gorilla Glass 4, é a promessa da companhia para suportar praticamente todas as quedas dos aparelhos. A utilização dessa tecnologia nos dispositivos não é nenhuma novidade, mas, na quarta geração do componente, a empresa garante uma melhora significativa na redução de telas rachadas mundo afora.
Para isso, muito estudo foi realizado visando garantir a confiabilidade do Gorilla Glass 4. E, apesar de parecer um sonho distante, esse componente já está equipando smartphones da atualidade. O Galaxy Alpha, dispositivo premium daSamsung, é o primeiro aparelho a trazer um display com a novidade. Seria esse o começo da extinção das películas protetoras e idas à assistência técnica para trocar o vidro dos eletrônicos?
Com tanto empenho para conferir mais proteção aos smartphones, mas muitas falhas nesse sentido, a solução definitiva parece ser uma das mais drásticas: transformar os aparelhos em verdadeiros “tanques de guerra”. Essa não é uma tendência, porém é algo que já existe no mercado de eletrônicos há algum tempo.
Durante o período da CES 2014, apresentamos uma matéria com 5 smartphones que foram feitos para aguentar muita porrada. Esses aparelhos simplesmente “se negam” a quebrar com facilidade, representando a solução ideal para prevenção de acidentes. Seria muito bacana, por exemplo, ter um top de linha com o recurso de “invencibilidade”. Esse, no entanto, parece ser um sonho distante.
Enquanto ainda não temos uma linha respeitável de aparelhos de todos os tipos que tragam a superproteção mencionada anteriormente, devemos recorrer a algumas soluções alternativas para proteger nossos dispositivos. Ainda na mesma linha de pensamento, cases ultrarresistentes parecem ser uma boa opção para quem não quer perder seu investimento no primeiro contato com o asfalto.
A OtterBox e a Ballistic são duas das empresas mais tradicionais quando o assunto são esses tipos de acessórios. Outras fabricantes costumam imitar os produtos concebidos por essas duas, mas não com a mesma qualidade. Por esse motivo, elas continuam a ser referência no mercado de cases para proteção de dispositivos, abrangendo uma extensa variedade de marcas, modelos e tipos de aparelho.
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Essas são apenas algumas das tecnologias e métodos que prometem acabar de uma vez por todas com o nosso pavor de quebrarmos nossos eletrônicos. O que vocês acharam da seleção? Adotariam algumas das sugestões? Há mais alguma ideia em mente? Compartilhe conosco através do campo de comentários!