Publicado em 6 de maio de 2015
(Texto em português abaixo)
These images were shot by my father and my mother in 75 and 76 during carnaval in a town called Saquarema near Rio de Janeiro in Brazil. The people you see in these shots are my family members, parents, grandparents, uncles, cousins and close friends, people who were my childhood heroes. Every year they put together this parade you see (with all costumes made by my grandmother and her sister!), in a small samba-school called Saquarema De Banda that started with family and friends and soon became the biggest one in town. That name is a pun in portuguese because the word "Banda" means band but "De Banda" means crooked, bent, wasted, and you can see here why they chose that name. They were all clowns, children in spirit. This was how I grew up and as soon as I could hold a stick I was playing with them on the parade. These were the happiest times in my childhood and me and my sister are forever marked by them. My sister Marcela, who directed and edited this video with me, plays now in one of the most celebrated samba-schools in Brazil called Mangueira and it was for her that I wrote this song. Maná is the grace, the gift, and Má is her, Marcela. This video is an homage to those who were part of this parade every year and especially the older ones who made it all happen and are a proof that despite our belief that we are so modern and free on the 21st century our parents and grandparents were a lot less square than we are. Well, at least mine.
Essas imagens foram feitas por meu pai e minha mãe em 75 e 76 durante o carnaval em Saquarema, município do estado do Rio de Janeiro. Essas pessoas que se vêem aqui são mimha família, meus pais e avós, tios, primos e amigos, gente maravilhosa, meus grandes heróis na infância. Todo ano eles formavam esse bloco chamado Saquarema de Banda. Dá pra ver muito claro porque ao invés de chamar de Banda de Saquarema eles inverteram o nome. Todos eles de banda, alguns mesmo entortados, todos palhaços, crianças em espírito. Foi assim que eu cresci e tão logo eu consegui segurar uma baqueta passei a tocar com eles no bloco. Esses foram os momentos mais felizes da minha infância e eu e minha irmã fomos pra sempre marcados por essa época, essas pessoas. Minha irmã, com quem dirigi e editei esse vídeo é hoje ritimista da Estação Primeira de Mangueira e foi pra ela que eu escrevi essa música. Maná é a graça, a benção, e Má é ela, Marcela. Esse vídeo é uma homenagem à todos que fizeram parte desse bloco, especialmente os mais velhos que faziam tudo acontecer, uma prova de que apesar de nos sentirmos muito modernos e livres no século 21 nossos pais e avós eram muito menos caretas do que somos. Bom, pelo menos os meus.