Publicado em 2 de junho de 2020
O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda, 1º, o número de casos e mortes por Covid-19. De acordo com o levantamento das secretarias regionais, foram registradas nas últimas 24 horas 623 mortes e 12.247 casos do novo coronavírus. Historicamente, os dados próximos aos fins de semana são mais baixos por baixa no fluxo de notificações aos sábados e domingos.
Os números totais no Brasil chegam a 526.447 diagnósticos positivos e 29.937 óbitos. Há ainda 211.080 (40,1 %) pacientes recuperados e 285.430 (54,2%) casos em acompanhamento. O Brasil aproxima-se da marca de casos fatais da Itália, onde 33.475 pessoas morreram em decorrência do vírus.
De acordo com o levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o país ocupa o segundo lugar em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos (com 1,8 milhão de casos) e, desde sábado, 30 , o quarto lugar em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália.
São Paulo, com 111.296 casos e 7.667 mortes e o Rio de Janeiro, com 54.530 casos e 5.462 mortes são os estados mais afetados pela doença. São Paulo, no entanto, passa por um franco processo de flexibilização da quarentena deste esta segunda-feira, 1º. Na capital paulista, por exemplo, o prefeito já recebe propostas para reabertura de shoppings centers, que devem funcionar com controle de fluxo de clientes entre outras alterações.
No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella anunciou que a flexibilização das medidas de isolamento social terá seis fases. Cada uma das etapas terá duração de prevista de 15 dias – isso se a curva de novas contaminações e óbitos pelo novo coronavírus se mantiver estável. No primeiro estágio, que se inicia nesta terça-feira, 2, será permitida a prática de atividades esportivas em centros de treinamento, nos calçadões e no mar. Também prevê celebração em igrejas, funcionamento de lojas de móveis e decorações e concessionárias de automóveis. Apesar da flexibilização, continua proibido aluguel das barracas de praia.
Já o Diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan, disse que a situação na América do Sul está 'longe' de ser estável, que ainda não chegamos ao pico da transmissão. Percebe-se um aumento progressivo de casos em países como Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Bolívia". Diante do crescimento rápido de casos, os sistemas de saúde estão sofrendo cada vez mais pressão", declarou Ryan. Ainda não há previsão de quando poderá ocorrer o pico de contaminações pelo vírus.
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