Publicado em 16 de julho de 2020
Duas serpentes entregues ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pelo estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, de 22 anos, picado por uma cobra naja, no dia 7 de julho, no DF, correm o risco de serem sacrificadas. Segundo o Zoológico de Brasília, local para onde os animais foram levados, não há antídoto para o veneno da espécie no Brasil.
A cobra, da espécie Trimeresurus vogeli, conhecida como víbora-verde-de-voguel, possui uma toxina capaz de causar necrose na área em que a vítima é picada. Para evitar acidentes com os funcionários do zoológico e com os próprios animais, as serpentes ficarão dentro de uma caixa até que os seus destinos sejam decididos.
Nesta quarta-feira (15), o Ibama informou que não tem a intenção de sacrificar as víboras, mas, ainda, não sabe o que vai fazer com elas. Segundo o órgão, os répteis são perigosos e a soltura deles à natureza pode causar um grande desequilíbrio ecológico, além de acidentes graves.
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