Publicado em 20 de agosto de 2020
A pandemia do novo coronavírus ocasionou uma série de mudanças nas mais variadas esferas da sociedade, provocando alterações significativas no comportamento da população ao redor de todo o mundo. De acordo com especialistas, a crise sanitária e a necessidade do confinamento social contribuíram com o aumento nos casos de estresse e ansiedade no país.
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o Brasil lidera o ranking de país com o maior número de pessoas ansiosas. Isso significa que cerca de 18 milhões de brasileiros, o que equivale a 10% da população, convivem com o transtorno, caracterizado por uma preocupação intensa, o medo de situações cotidianas e um nervosismo excessivo.
O estresse somado à instabilidade emocional pode levar a ataques de fúria, como o que aconteceu na última semana em um edifício de luxo localizado nos Jardins, área nobre da capital paulista. Na ocasião, Wilson Moreira da Costa, morador do prédio, jogou gás de pimenta embaixo da porta de um apartamento que estava em obras. O neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu explica que "após um descontrole, uma disfunção cerebral ocorre e com isso você pode cometer atos impensáveis".
Para o especialista, independente do nível de estresse ou das mudanças ocasionadas pela pandemia, é importante priorizar a saúde mental com pequenas ações ao longo do dia. "A leitura é extremamente interessante. Outra coisa também é a ginástica: fazendo os exercícios, você equilibra seus neurotransmissores", complementa Abreu.
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