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A história da JHSF (jhsf3), até mesmo antes da sua criação e a sua entrada na renda variável como uma small caps, começa no berço de uma pequena família Auriemo.
A família era disposta pro empreendedorismo. Tudo começou com José Auriemo, que ganhou a vida com uma fábrica de autopeças, e que logo viu o empreendedorismo passar pra próxima geração da família quando o seu filho Caio, em 1961 criou o Delboni Auriemo, um dos grandes laboratórios de diagnósticos do Brasil.
E se já não bastasse 2 negócios bem-sucedidos numa família só, em 1972 surgiu o terceiro: a JHS Construção e Planejamento. A empresa surgia como fruto da parceria entre os os irmãos Fábio e José Auriemo, juntamente com outros 2 sócios.
Na época, a empresa era especializada em construção e incorporação, tendo por muito tempo crescido por meio da construção de agências bancárias e de lojas do McDonald’s por todo o Brasil. Obvio que não foi só isso, sendo que algumas grandes obras como o Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, e uma ampliação do Shopping Center Iguatemi merecem destaque (até porque as construções existem até hoje).
A empresa ia muito bem, até que, em 1990, os dois irmãos brigaram e a JHS acabou se ramificando pra duas empresas: a JHSJ e... sim, a JHSF.
Até aqui, a JHSF só seguia uma linha de negócio: construção e incorporação. Porém, em 1998 a empresa começou a mudar um pouco a forma como lidava com os negócios e deixou a construção de lado.
Foi, então, a partir de 1999, que passamos a conhecer a JHSF como ela é hoje:
- Em 2001, surgiu na empresa o segmento de shopping centers, com a inauguração do Shopping Metrô Santa Cruz, o primeiro shopping a ser integrado com o metrô no Brasil. Com isso, agora além de incorporação, a empresa passou a ter como ramo de negócio os shoppings centers.
- Já em 2007: a JHSF adquiriu participação majoritária no Hotel Fasano em SP, fazendo então surgir a terceira linha de negócio na empresa: os hotéis e restaurantes. No mesmo ano, foi inaugurado ainda o Hotel Fasano em Ipanema e a Fazenda Boa Vista, e, principalmente, foi nesse exato mesmo ano que finalmente a JHSF abriu capital na bolsa.
- A partir daí, a empresa decolou: expandiu o Shopping Cidade Jardim, adquiriu um edifício em Nova Iorque, inaugurou Hotel Fasano pra caceta, até que em 2014, a empresa não só comprou a marca Fasano por R$53 milhões de reais, como também iniciou o que seria mais uma linha de negócio da empresa: a construção de um Aeroporto.
O Aeroporto só começou as suas operações agora em dezembro de 2019, e com isso, a JHSF se firmou nas 4 frontes principais de negócios:
- Shoppings centers: Cidade Jardim, Bela Vista, Ponta Negra e Catarina Fashion Outlet;
- Hoteis e Restaurantes: Tem operações e restaurantes sob a bandeira Fasano. São 7 hotéis em operação e 2 já contratados (Trancoso e Miami), além de 23 restaurantes.
- Incorporações: Negócios focados na venda do estoque e administração da carteira de recebíveis imobiliários. (pergunta boa aqui é sobre os projetos no landbank no parque cidade jardim e residência cidade jardim).
- Aeroporto: Executivo São Paulo Catarina.
- Holding: A empresa que controla as participações nas demais empresas (visto que a JHSF é uma holding com participações majoritárias nos negócios descritos acima)
Tudo isso focado num grupo exclusivo de pessoas: as de alta renda.
Desses negócios, no 3T19:
Shoppings centers representou 25,84% da receita liquida (47,6 milhões);
Hoteis e Restaurantes representou 25,06% da receita liquida (46,2 milhões);
Incorporação representou 49,11% da receita liquida (90,6 milhões);
Informações adicionais
- Por ser do novo mercado, o TAG along é 100%;
- Free float da empresa está em 26,4%
- Payout TTM (28,98%) sendo que o DY está em 1,48% Boa pagadora de dividendos?
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