Publicado em 11 de agosto de 2014
NÃO DEVE SER VISTO POR PESSOAS SENSÍVEIS
"O morbígero narrador explica, em entoação heróica, como eles triunfaram capturando soldados que trajavam vestimentas civis. Na sequência vemos os cativos implorando por suas vidas em nome de seu Deus. Um gesto louvável, porém prescindível, visto que logo são deslocados para uma região remota; dispostos como gado, e covarde e sumariamente ASSASSINADOS. Os requintes sádicos explicitam-se em cada instante da filmagem. Muitas das vítimas são mortas sobre uma poça de sangue e tem seus corpos lançados no rio, ao passo em que o locutor brada vitorioso: "Aqui foi a fagulha acesa no Iraque. Essa cintilação irá erguer-se com a vontade de Alá até que os exércitos da cruz queimem em Dabiq.". Fazendo clara alusão, de acordo com o Islã, a batalha profética da Última Hora - Dia do Julgamento - onde as massas infiéis serão erradicadas e os sobreviventes, convertidos.
Já a feita de lançar as vítimas no rio eflui da histórica Batalha de Ullais, deflagrada na Mesopotâmia (Iraque) entre as forças do Califato Rashidun e o Império Sassânida. Muçulmanos, sob a liderança de Khalid ibn al-Walid's, derrotaram um exército Persa numericamente superior. Khalid, também conhecido como Sayf-Allāh al-Maslūl (Espada de Deus) é considerado um dos principais generais do Império Árabe-Muçulmano, durante as conquistas islâmicas do século VII. A lenda diz que Khalid, no calor da batalha, fez uma promessa a Alá de que coloriria as águas do canal do inimigo com sangue."Ò Senhor! Se nos der vitória, eu farei que nenhum inimigo sobreviva até que seus rios fluam com seu sangue!". Como resultado, sucederam inonimáveis baixas de sassânidas e árabes cristãos. Custou um dia e meio para decapitar todas as tropas capturadas.
Mas HOJE isso não se restringe mais ao campo MÍTICO e FOLCLÓRICO. Hoje, o mundo pode contemplar, atônito, uma REALIDADE em "alta definição"!
Hoje, podemos afirmar, literalmente, que um PESADELO ganhou VIDA!
O governo de Israel deve preparar tanto seu povo como seus aliados para a batalha que se aproxima. Governantes do mundo todo precisam entender com clareza a natureza dos inimigos islâmicos; das Filipinas, através da Índia e Paquistão, Somália e Nigéria, Daguestão e Iraque e se estendendo a Paris, Madri e Londres. Eles precisam ler estatutos como o do Hamas, eles precisam ver as atitudes e ouvir as próprias palavras de seus líderes.
Extirpar o Hamas irá fortalecer as forças moderadoras palestinas, possibilitando a paz e até mesmo a consolidação de um estado soberano palestino. Destruir o Hamas tornará mais fácil para Israel lidar com o programa nuclear Iraniano em um futuro próximo. Pode até mesmo reprimir o entusiasmo belicoso do Hezbollah.
Israel atualmente enfrenta uma das cabeças concernentes a um mesmo corpo. Uma QUIMERA que colige o Hamas, Boko Haram, Al-Qaida e o Estado Islâmico. E derrotá-la não só serve os interesses de uma nação, como também se traduz nos sonhos e esperanças de todos os povos que acreditam em um amanhã de paz e liberdade!"
Luiz Castro