Publicado em 10 de janeiro de 2016
A história da capoeira começa no século XVI, através dos escravos africanos a trabalhar no Brasil, que desenvolveram formas de protecção contra a violência e repressão dos colonizadores.
Assim, utilizaram o ritmo e os movimentos das suas danças adaptando-as um tipo de luta, surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança, um instrumento importante da resistência cultural e física.
Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão (daí o nome da arte).
Até ao ano de 1930, a prática da capoeira era proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Manuel dos Reis Machado "Bimba", apresentou a luta para o Presidente Getúlio Vargas, que gostou tanto desta arte que a transformou em desporto nacional.
Três estilos da capoeira
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão é a capoeira angola pelo Mestre Vicente Ferreira "Pastinha", as principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia.
O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos.
Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos, este último estilo é o mais praticado na actualidade.
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