Em 2017, o até então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou a Lei de Sanções Contra os Adversários da América, CAATSA na sigla em inglês, que visava enfraquecer as capacidades e as indústrias de defesa do Irã, da Coreia do Norte e da Rússia, sancionando países ou organizações que financiarem, fornecerem ou comprarem equipamentos de defesa destes países.
No caso específico da Rússia, de acordo com o governo dos Estados Unidos, o objetivo é “As sanções da CAATSA...destinam-se a impor custos à Rússia em resposta às suas atividades malignas."
O objetivo é claramente enfraquecer a sua indústria de defesa, ao ameaçar com sanções, os países que possam fazer “transações significativas” com as indústrias produtoras de material bélico russo.
Oficialmente o governo dos Estados Unidos incluiu a Rússia em sua lei CAATSA devido a invasão da Criméia em 2014, região que pertencia a Ucrânia, e também por ter supostamente tentado interferir nas eleições norte-americanas, apoiando o candidato Donald Trump, o que o governo de Putin nega, assim como também o próprio Trump.
Mas na verdade, a inclusão da Rússia na CAATSA foi para atender a dois principais objetivos, o primeiro, para retirar de Donald Trump as suspeitas de ser um agente à serviço da Rússia na presidência dos Estados Unidos.
Além de também atender ao lobby das indústrias de Defesa dos Estados Unidos, que possuem muita dificuldade de competir com as indústrias de defesa da Rússia, em mercados como os da África, do leste europeu e principalmente do sudeste asiático, região responsável por 70% das exportações de armas russas, e onde o preço mais barato e a menor burocracia para a compra de armamentos russos em relação aos dos Estados Unidos, mantém ano após ano, a Rússia como o segundo maior exportador mundial de armamentos.
E conforme disse o presidente Erdogan da Turquia, o governo norte-americano nunca aprovou o sistema Patriot para o seu país, quem dirá o THAAD, o que os obrigou a comprar o S-400 da Rússia.
Mas esta alegação, não livrou a Turquia de ser sancionada pela lei CAATSA, o que expulsou o país do programa F-35 e da compra de qualquer material bélico norte-americano.
Além da Turquia, um outro país que não escapou das sanções da CAATSA foi a China, Porém, na prática, a China sofre com zero consequências com estas sanções norte-americanas no campo militar, porque aquele país é completamente independente da indústria de defesa norte-americana.
Mas sanções como estas da CAATSA a outros países que são tradicionais operadores de material bélico proveniente da OTAN, e que ainda não tem uma indústria de defesa independente tecnologicamente e que atenda a todas as necessidades das suas forças armadas, como é o caso do Brasil, então, infelizmente nos traria severas consequências.
Quer saber em detalhes quais são estas consequências? Assista ao vídeo.
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Leitura adicional:
https://www.cnbc.com/2018/11/19/russia-lures-buyers-as-s-400-missile-system-costs-less-than-us-models.html
https://www.bbc.com/news/world-us-canada-45596485
https://www.cnbc.com/2018/09/21/us-sanctions-china-for-buying-russian-fighter-jets-missiles.html
https://www.rand.org/pubs/research_reports/RRA1341-1.html
https://www.thenationalnews.com/mena/2022/03/22/us-sanctions-on-russias-weapon-makers-could-cause-problems-for-iraq/
https://www.reuters.com/article/us-usa-russia-sanctions-india-idUSKBN1HV04N
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