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Fala AssombradOs! Na última segunda-feira (27), a agência russa de notícias TASS publicou uma entrevista com o cosmonauta Anton Shkaplerov que, no dia 17 de dezembro, irá embarcar em sua terceira missão a bordo da ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional). Além de contar alguns detalhes da missão, e descrever a sensação de ser um astronauta, ele deu uma declaração um tanto quanto peculiar. Em um trecho da entrevista, ele revelou que teriam sido encontrado bactérias, que não estavam presentes no casco da ISS desde o lançamento do seu primeiro módulo, em 1998. Assim sendo, Anton Shkaplerov declarou que as bactérias deveriam ter vindo de algum lugar do espaço sideral, que estavam sendo estudadas por especialistas na Terra e que, a princípio, as mesmas seriam inofensivas.
De acordo com Shkaplerov, durante as atividades extraveiculares do programa espacial russo, os cosmonautas coletaram amostras, com a ajuda de cotonetes, da superfície externa da estação espacial. Aliás, essa coleta teria sido realizada em locais onde havia acúmulo residual de combustível dos motores ou partes mais obscuras, ou seja, onde existia pouca incidência da luz solar ou então eram pouco acessadas. As amostras foram enviadas de volta à Terra, sendo que esses "esfregaços" teriam revelado bactérias, que teriam se fixado na parte externa da ISS, mas que teriam vindo de algum local do espaço. Ele também apontou, que bactérias terrestres também teriam sobrevivido no casco da ISS, embora tivessem permanecido por cerca de 3 anos no vácuo, e diante de acentuadas mudanças de temperatura, que variavam entre -150ºC a +150ºC. Essas bactérias terrestres em questão teriam ido parar no espaço acidentalmente durante as missões "Test" e "Biorisk" em materiais, que foram levados a bordo da ISS.
Curiosamente, essa não é a primeira vez que a Rússia se vê em meio a uma discussão sobre uma eventual descoberta de vida na parte externa da ISS. Durante um experimento realizado em maio, a Roscosmos (a Agência Espacial da Rússia) alegou que traços de bactérias originárias da Terra, mais precisamente de Madagascar, e até mesmo plâncton do Mar de Barents teriam sido descobertos. Os cientistas explicaram que o material havia chegado na ISS devido ao fenômeno chamado de "elevação da Ionosfera", embora a própria NASA tenha se mostrado surpresa com as declarações da Roscosmos, e alegou não ter sido comunicada sobre nada disso. Aliás, o Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR) chegou a comentar que somente traços de "DNA bacteriano" teriam sido encontrados, sendo que os testes realizados pelos russos eram questionáveis e abriam margens para inúmeras dúvidas.
Em relação as recentes declarações de Anton Shkaplerov, tudo o que temos até o momento são suas palavras. Não há maiores informações, dados científicos e nem mesmo foi divulgado quem são os especialistas que estão estudando as tais bactérias. A possibilidade de ser meramente terrestre, no entanto, é muito forte. Isso porque, no espaço, algumas bactérias terrestres, assim como a E.coli, se comportam de maneira muito diferente do que na Terra, visto que podem mudar significativamente de tamanho e formato. Em um recente estudo realizado a bordo da ISS, cientistas administraram sete variações do antibiótico sulfato de gentamicina, que normalmente mata a E.Coli em ambiente terrestre. Porém, na ISS, as células de E.Coli desenvolveram um envelope celular mais espesso, ou seja, ficaram mais resistentes. Além disso, houve um aumento de 13 vezes no número de células e uma redução de 73% no volume celular. Além disso, bruscas mudanças de temperatura, a microgravidade, e a radiação cósmica poderiam transformar uma espécie bacteriana conhecida em algo jamais visto. É necessário cautela nesse momento, e esperar que maiores informações e estudos sejam divulgados. Também seria interessante que a Roscosmos compartilhasse a descoberta para que outros institutos e agências espaciais pudessem corroborar com algo nesse sentido. Por enquanto, tudo o que temos é apenas uma rápida declaração de um cosmonauta para a mídia russa.
Redator Marco Faustino
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