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Fala AssombradOs! Em 1980, quando lenhadores da uma empresa chamada Georgia Kraft Corp. cortaram uma castanheira em pequenos troncos, eles fizeram uma descoberta sombria. No interior de um tronco oco, próximo ao topo da árvore, havia um cão de caça mumificado. Em vez de retirarem o cão, e enviarem o pedaço de tronco para a serraria, os lenhadores doaram para o "Forest World", um museu de árvores na cidade de Waycross, no estado norte-americano da Geórgia. Desde então, o cão mumificado tem sido a principal atração do museu. Chamado de "Stuckie" ("Aprisionado", em português), após um concurso que elegeu esse nome, em 2012, aparentemente o animal permaneceu preso no interior da árvore cerca de 20 anos antes da descoberta por parte dos lenhadores. Especialistas acreditam que o cão perseguiu algum outro animal de pequeno porte, entrando no interior da árvore oca, e subindo cerca de 8,5 metros antes de ficar preso, e nunca mais conseguir sair.
Segundo Brandy Stevenson, gerente do museu "Forest World", as pessoas sempre lhe perguntam como o animal foi parar naquele local. Ele sempre diz para as pessoas que, por se tratar de um cão de caça, provavelmente o mesmo estava através de um guaxinim ou algo assim. Os visitantes, invariavelmente, sempre ficam tristes diante da cena. Agora, como o cão de caça acabou sendo mumificado dentro da árvore ao invés de apodrecer é uma questão muito mais interessante. Geralmente, quando um organismo morre, os microrganismos no corpo não são controlados pelos processos biológicos, que os mantêm sob controle enquanto o organismo está vivo. Eles começam a consumir o corpo e, em seguida, os microrganismos intestinais começam o processo de putrefação. O cadáver incha e apodrece, atraindo bactérias, fungos, insetos e outros animais para comer os restos mortais.
Stuckie, no entanto, foi poupado desse destino, "graças" a natureza da armadilha, que acabou por matá-lo. Os fatores que levaram à sua mumificação são explicados em uma placa ao lado de Stuckie, no Museu Forest World: "Um 'efeito chaminé' ocorreu no interior do tronco oco, resultando em uma corrente ascendente de ar. Isso fez com que o odor do animal morto fosse dispersado, evitando que insetos e outros animais fossem atraídos para o seu corpo. A árvore oca também forneceu condições relativamente secas, e o ácido tânico da castanheira ajudou a endurecer a pele do animal."
De acordo com Kristina Killgrove, uma antropóloga biológica da Universidade West Florida, o ácido tânico é um agente "dessecante" natural, uma substância que absorve a umidade e seca seus arredores. O ambiente de baixa umidade interrompeu a atividade microbiana, ou seja, não houve decomposição. Assim sendo, o corpo do pobre "Stuckie" ficou preservado em um estado incrivelmente notável. Aliás, caso alguém queira conhecer o "Stuckie" de perto, basta ir até o Museu Forest World, na Geórgia, que fica aberto de terça a sábado, das 9h às 14h! E aí, AssombradOs, o que acharam da história? Deixem a opinião de vocês nos comentários!
Redator Marco Faustino
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