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Recentemente, os tabloides britânicos promoveram um caso, um tanto quanto cruel, que aconteceu na Tailândia, ao alegar que uma "galinha" vem sobrevivendo sem a cabeça por mais de uma semana. Porém, a história é uma mistura de erro de interpretação, falta de conhecimento da anatomia de uma "galinha", e uma certa dose do que muitos podem considerar como crueldade contra os animais. O caso foi inicialmente divulgado por um usuário no Facebook chamado Noppong Thitthammo, morador do distrito de Mueang, na província de Ratchaburi, que fica localizada a cerca de 100 km a sudoeste de Bangkok, a capital do país. Aparentemente, Noppong teria notado uma estranha movimentação entre algumas galinhas, que ficavam no jardim de um templo budista chamado Wat Mahathat Worawihan, desde o dia 19 de março deste ano. Então, cerca de cinco dias depois, no dia 24 de março, por volta das 18h, monges teriam visto um estranha galinha em um canto do jardim que, para o espanto de Noppong, "não tinha cabeça". Assim sendo, os monges resolveram cuidar da "galinha".
Segundo Noppong, o animal não seria bem uma "galinha", mas provavelmente um galo, que teria sido supostamente mordido por um cachorro. De qualquer forma, o animal começou a ser alimentado através de uma seringa, sendo que o alimento foi previamente diluído para que o mesmo pudesse ingerir. Ainda segundo Nopping, o animal era muito dócil, e comia bastante. Pouco tempo depois, um homem chamado Vorakran Sriroj, uma espécie de amante dos animais local, resolveu coordenar o tratamento, daquilo que provavelmente seria um galo, e levou o animal até um hospital veterinário, onde o mesmo foi atendido por um médico chamado Supakadee Arun Thong para que os ferimentos e uma infecção fossem tratados. De acordo com diversos veículos internacionais, o veterinário teria dito que, se o animal tem vida e quer viver, o mesmo deveria ser alimentado, e mostrou preocupação sobre quem iria adotar o animal, porque ele precisaria de cuidados especiais ao longo da vida. Ao final, ele também teria chamado o galo de um "verdadeiro guerreiro de coração forte". Atualmente, Noppong vem atualizando seus seguidores sobre o estado de saúde do animal, e agradecendo a todos que o apoiaram com palavras de solidariedade, financeiramente, e por divulgar o caso, que acabou indo parar na mídia local, e em diversos canais de TV.
O próprio Noppong comparou esse caso a um outro, que ficou muito famoso nos Estados Unidos na década de 1940, quando um galo chamado Mike teria sobrevivido 18 meses sem a cabeça. Em setembro de 1945, Lloyd Olsen e sua esposa Clara estavam matando frangos em sua fazenda em Fruita, no Colorado. Porém, um animal, no meio de 40 a 50 outros, não se comportou como os demais após ser decapitado. O mesmo permaneceu em pé e andando. Ele foi colocado em um caixote durante a noite, porém no dia seguinte ainda estava vivo. A notícia de um galo vivo e sem a cabeça rapidamente se espalhou. Houve até quem surgisse com a proposta de levar o galo em uma turnê de espetáculos para ser exibido para uma plateia sedenta por casos bizarros, o que acabou sendo feito, devido a dificuldades financeiras que a família enfrentava. Toda turnê, por assim dizer, foi amplamente documentada por Clara. Na primavera de 1947, no entanto, o animal finalmente morreu.
No caso de Mike, o bico, o rosto, os olhos e a orelha foram removidos com o golpe de machado, porém estima-se que 80% do cérebro. Aparentemente, o corte foi precisamente no local certo, e um coágulo impediu o animal de sangrar até a morte. Mike era alimentado com comida líquida e água, que os Olsens colocavam diretamente em seu esôfago. Outra função corporal vital, que colaborou para sua sobrevivência, foi limpar o muco de sua garganta. Eles o alimentavam com um conta-gotas e sugavam o muco com uma seringa. Durante a turnê, na noite que Mike morreu, o casal foi acordado pelo som de um pássaro engasgado. No entanto, ao procurar pela seringa perceberam que tinham deixado no local de espetáculo. Mike sufocou até morrer. Acredita-se que o casal e vizinhos tenham tentado "criar" outro frango sem cabeça, para continuar ganhando dinheiro com o show de horror, mas ninguém teve sucesso. No recente caso ocorrido na Tailândia acredita-se que tenha acontecido a mesma coisa. O galo não está exatamente sem a cabeça, mas sem uma boa parte do seu rosto. Assim sendo, boa parte do cérebro, que controla as funções vitais permanceu intacto. É difícil saber se o animal terá o mesmo destino de Mike. Porém, definitivamente, isso não parece ser algo certo a ser feito com um animal. Com nenhum animal, diga-se de passagem.
Redator Marco Faustino
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