Publicado em 27 de março de 2019
Brasil - TITANIC-100 anos de Historia."Nem Deus afunda o TITANIC".15- Abril de 1912-P# 2..
Lahardane tem ruínas onde viveu essa gente. A vida era dura, a terra não produzia quase nada. O inverno, gelado. Partir para a América era um sonho.
Todos chegaram de trem a Cobh, que na época se chamava Queenstown. A cidade ignorou a íntima ligação que tinha com a história do Titanic até o historiador Michael Martin descobrir documentos como o registro da capitania dos portos.
Um museu tem ainda uma garrafa que foi jogada ao mar com um bilhete de despedida e correspondências com o papel de carta especial do Titanic. Michael mostra também a foto da velhinha que era bebê no Titanic e que morreu em 2009 com 97 anos. Era a última sobrevivente. Foi ela, conhecida como Malvina, que inaugurou a placa em homenagem aos mortos.
Era possível avistar o Titanic na entrada da baía de Cobh. No dia 11 de abril de 1912, ele chegou ao meio-dia. Segundo Michael, 123 passageiros subiram, sete desceram. O prefeito foi dar as boas-vindas e, por uma hora e meia, comerciantes cadastrados entraram no Titanic para vender seus produtos.
Além de levar passageiros e emigrantes com suas malas carregadas de esperança de uma nova vida, o Titanic, como outros navios da época, tinha um papel crucial no mundo. Eram eles que levavam o correio. A comunicação entre as pessoas, empresas e governos era basicamente feita por cartas. As companhias de navegação disputavam um mercado valiosíssimo em que era importante mostrar com que rapidez tal navio era capaz de chegar com o correio. Isso, mais do que tudo, explica a necessidade de velocidade, algo que para o Titanic acabou sendo fatal.
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