Publicado em 11 de outubro de 2020
Cerca de 25 mil sobreviventes do Holocausto reconstruíram suas vidas no Brasil. Dezenas destas pessoas passaram por campos de concentração e extermínio nazistas. O maior complexo estabelecido foi Auschwitz-Birkenau, para onde cerca de 1.3 milhão de pessoas foi deportada e a maioria morta.
Nesta segunda-feira (27), Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, recordaremos os 75 anos da liberação de Auschwitz.
#portodaavidavamoslembrar
Descrição da imagem: vídeo em preto e branco. Textos intercalam as falas de sobreviventes, as quais são coloridas. As informações disponibilizadas são: “27 de janeiro marca o dia da liberação do maior complexo de extermínio nazista: Auschwitz. Quando os soldados soviéticos chegaram, oito mil prisioneiros foram liberados. Nas semanas anteriores, os nazistas haviam deportado ou obrigado a maior parte sobreviventes a marchar para outros campos. Para muitos, o momento da liberação ficou marcado pelo júbilo, como uma passagem da morte para a vida. Mas a Shoá não termina de uma hora para outra. Tragicamente, muitos dos prisioneiros liberados morreram nos dias seguintes. O “retorno à vida” muitas vezes foi difícil. Uma vez liberados, ficava a pergunta: para onde ir? O que aconteceu com a família? Muitos sobreviventes nunca se sentiram realmente libertos, motivo pelo qual empregamos a palavra liberação (e não libertação). Para cerca de 25 mil sobreviventes da Shoah, o Brasil foi o local onde reconstruíram suas vidas e suas famílias. O Museu do Holocausto de Curitiba se dedica a resgatar e a contar cada uma dessas histórias. 27 de janeiro de 2020, 75 anos da liberação de Auschwitz. Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Todas as entrevistas deste vídeo foram cedidas e autorizadas, gentilmente, pelas famílias e pela USC Shoah Foundation. #portodaavidavamoslembrar”. Por último a logo do Museu.