Publicado em 24 de maio de 2018
Reparou na última mulher? A senhora? Ela não se
revoltou igual ao cara anterior a ela, confiando na
capacidade de bondade da cabeleireira atriz, ela
diz "Um dia você vai pedir desculpas"
"Let's try to rise together" ela diz.
A postura dela de assumir a responsabilidade e
dizer "Isso não tem nada a ver com ela" é perfeita.
O mais comum nessas situações é demonizarmos o
demônio, e nos acharmos evoluídos, não é?
O vídeo vale inteiro pela última moça. Quando a
estabilidade, o amor, a generosidade são genuínos,
não somos nós mesmos sentindo aquilo. Somos a
própria estabilidade, o próprio amor, a própria
generosidade ali, sendo emanados, o que
naturalmente acaba "contagiando" os outros. Nem
a atriz conseguiu manter o distanciamento, com a
postura dela. Que sigamos com essa ausência de
julgamento fruto do amor genuíno. Pelo igual, pelo
diferente, pelo que faz "bem", pelo que faz "mal".
(Dialogo entre Gustavo Gitti e Janine F de Barros no
site olugar.org sobre o vídeo)
"Somos todos como atores em uma peça de teatro
que se confundiram com suas personagens; por
isso, vemos uns aos outros como amigos ou
inimigos. Uma vez que compreendamos isso, é
irrelevante se as pessoas são conhecidas ou
desconhecidas, feias ou bonitas, amáveis ou não.
Em vez de classificar as pessoas, podemos aprender
a superar os limites da nossa compaixão e a tratar
todos os seres com a mesma bondade, com
paciência e compaixão, ao invés de raiva ou
apego."
Chagdud Tulku Rinpoche
"Quaisquer que sejam nossas circunstâncias
externas, no fim das contas a felicidade ou
infelicidade depende da nossa mente. Considere
que uma companhia com quem nós ficamos,
continuamente, dia e noite, é nossa mente. Você
realmente gostaria de viajar com alguém que
ficasse reclamando o tempo todo e ficasse dizendo
quão inútil você é, quão sem jeito você é, alguém
que lhe lembre de todas as coisas horrorosas que
você já fez? Ainda assim, para muitos de nós, esse é
o jeito que vivemos -- com esse crítico incansável,
difícil de agradar e sempre nos rebaixando que é
nossa mente. Ela ignora totalmente nossas
qualidades e é genuinamente uma companhia
muito triste.
A questão é que quando nossa mente está cheia de
generosidade e pensamentos de bondade,
compaixão e contentamento, a mente se sente bem.
Quando nossa mente está cheia de raiva, irritação,
auto-piedade, ganância e apego, a mente se sente
doente. E se nós realmente investigarmos isso,
podemos ver que temos a escolha: podemos decidir
amplamente que tipo de pensamentos e
sentimentos irão ocupar nossa mente. Quando
pensamentos negativos aparecem, podemos
reconhecê-los, aceitá-los e deixá-los ir. Podemos
escolher não segui-los, o que só colocaria mais
lenha na fogueira. E quando pensamentos bons
vêm à mente -- pensamentos de bondade, cuidado,
generosidade e contentamento, e um senso de não
segurar mais as coisas tão fortemente, podemos
aceitar e encorajar isso, mais e mais. Podemos fazer
isso. Somos o guardião do precioso tesouro que é
nossa própria mente.
Um coração genuinamente bom é fundamentado
no entendimento da situação como ela realmente
é. Não é uma questão de sentimentalismo. E um
bom coração também não é uma questão de sair
por aí num tipo de euforia de falso amor, negando
o sofrimento e dizendo que tudo é benção e
alegria. Não é assim. Um coração genuinamente
bom é um coração que é aberto e é ávido por
compreensão. Ele ouve as tristezas do mundo.
Nossa sociedade está errada ao pensar que a
felicidade depende da satisfação dos nossos
próprios desejos e vontades. Por isso nossa
sociedade está tão miserável. Somos uma
sociedade de indivíduos, todos obsessivos com o
esforço por nossa própria felicidade. Estamos
desconectados de nosso sentido de interconexão
com os outros, estamos desligados da realidade.
Porque na realidade estamos todos
interconectados."
~ Jetsunma Tenzin Palmo
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