"Rails is the killer app for Ruby."
Nos primeiros capítulos conheceremos a poderosa linguagem de programação Ruby, base para completo entendimento do framework Ruby on Rails. Uma linguagem dinâmica e poderosa como o Ruby vai se mostrar útil não apenas para o uso no Rails, como também para outras tarefas e scripts do dia a dia.
Veremos a história, o contexto, suas versões e interpretadores e uma iniciação a sintaxe da linguagem.
Ruby foi apresentada ao público pela primeira vez em 1995, pelo seu criador:Yukihiro Matsumoto, mundialmente conhecido como Matz. É uma linguagem orientada a objetos, com tipagem forte e dinâmica. Curiosamente é uma das únicas linguagens nascidas fora do eixo EUA - Europa que atingiram enorme sucesso comercial.
Uma de suas principais características é a expressividade que possui. Teve-se como objetivo desde o início que fosse uma linguagem muito simples de ler e ser entendida, para facilitar o desenvolvimento e manutenção de sistemas escritos com ela.
Ruby é uma linguagem interpretada e, como tal, necessita da instalação de um interpretador em sua máquina antes de executar algum programa.
Antes da linguagem Ruby se tornar popular, existia apenas um interpretador disponível: o escrito pelo próprio Matz, em C. É um interpretador simples, sem nenhum gerenciamento de memória muito complexo, nem características modernas de interpretadores como a compilação em tempo de execução (conhecida como JIT). Hoje a versão mais difundida é a 1.9, também conhecida como YARV (Yet Another Ruby VM), já baseada em uma máquina virtual com recursos mais avançados.
A maioria das distribuições Linux possuem o pacote de uma das última versões estáveis pronto para ser instalado. O exemplo mais comum é o de instalação para o Ubuntu:
sudo apt-get install ruby1.9.1 ruby1.9.1-dev
Apesar de existirem soluções prontas para a instalação do Ruby em diversas plataformas (one-click-installers e até mesmo gerenciadores de versões de Ruby), sempre é possível baixá-lo pelo site oficial:
Após a instalação, não deixe de conferir se o interpretador está disponível na sua variável de ambiente PATH:
$ ruby --version ruby 1.9.3p194 (2012-04-20 revision 35410) [x86_64-darwin11.3.0]
O GUJ é um dos principais fóruns brasileiros de computação e o maior em português sobre Java. A nova versão do GUJ é baseada em uma ferramenta de perguntas e respostas (QA) e tem uma comunidade muito forte. São mais de 150 mil usuários pra ajudar você a esclarecer suas dúvidas.
Faça sua pergunta.
O Ruby possui um gerenciador de pacotes bastante avançado, flexível e eficiente: RubyGems. As gems podem ser vistas como bibliotecas reutilizáveis de código Ruby, que podem até conter algum código nativo (em C, Java, .Net). São análogos aos jars no ambiente Java, ou os assemblies do mundo .Net. RubyGems é um sistema gerenciador de pacotes comparável a qualquer um do mundo *NIX, como os .debs do apt-get, os rpms do yum, entre outros.
Para sermos capazes de instalar e utilizar as centenas de gems disponíveis, precisamos instalar além do interpretador Ruby, o RubyGems. Como exemplo simples, temos o comando para instalação no Ubuntu:
sudo apt-get install rubygems1.9.1
No final da apostila, apresentamos um apêndice exclusivo sobre a instalação completa do interpretador e ferramentas essenciais nas plataformas Linux, Mac e Windows.
Após a instalação do RubyGems, podemos instalar os pacotes necessários para a criação de uma aplicação Rails com o comando rails new:
rails new nome_da_aplicacao
Ao desenvolver novas aplicações utilizando Ruby, notaremos que uma série de funcionalidades serão necessárias - ler e parsear JSON, fazer autenticação de usuário, entre outras coisas. A maioria dessas funcionalidades já foi implementada em alguma gem, e para usufruir desses recursos basta colocar a gem em nossa aplicação.
Nossos projetos podem precisar de uma ou mais gems para funcionar corretamente. Se quiséssemos compartilhar nosso projeto com a comunidade, como faríamos para fixar as gems necessárias para o funcionamento do projeto? Escreveríamos um arquivo de texto especificando quais gems o outro desenvolvedor deve instalar? Esse seria um processo manual? Há diversas formas de fazermos um bom controle de versão de código, mas como poderíamos, no mundo Ruby, controlar as dependências de gems necessárias ao nosso projeto?
Uma forma eficaz de controlar as dependências de nosso projeto Ruby é utilizar uma gem chamada Bundler. Instalar o bundler é bem simples. Basta rodar o comando:
gem install bundler
Com o Bundler, declaramos as dependências necessárias em um arquivo chamado Gemfile. Esse aquivo deverá conter, primeiramente, a fonte de onde onde o Bundler deve obter as gems e em seguida a declaração das dependências que usaremos no projeto.
source "http://rubygems.org" gem "rails" gem "devise"
Note que a declaração source indica de onde o Bundler obterá as gems (no caso mais comum, de http://rubygems.org) e a declaração gem indica a gem declarada como dependência.
Podemos então rodar o comando bundle (atalho para o comando bundle install) para obter as gems necessárias para o nosso projeto. Note que ao estruturar a declaração das gems dessa forma não declaramos versões específicas para as gems, portanto a versão mais recente de cada uma dela será baixada para nosso repositório de gems local. Poderíamos fazer o seguinte:
gem "rails", "3.1.0"
Dessa forma explicitaríamos o uso da versão 3.1.0 da gem rails. Uma outra forma válida seria:
gem "rails", "~> 3.1.0"
Assim obteríamos a gem em uma versão maior ou igual à versão 3.1.0, mas menor que a versão 3.2.0.
Ao rodar o comando bundle será gerado um novo arquivo chamadoGemfile.lock, que especifica todas as gems obtidas para aquele Gemfile e sua respectiva versão baixada. O Gemfile.lock é uma boa alternativa para congelar as versões das gems a serem utilizadas, uma vez que ao rodarmos o comando bundlesobre a presença de um Gemfile.lock, as versões presentes nesse arquivo serão utilizadas para especificar as gems a serem baixadas.
Com a popularização da linguagem Ruby, principalmente após o surgimento do Ruby on Rails, implementações alternativas da linguagem começaram a surgir. A maioria delas segue uma tendência natural de serem baseados em uma Máquina Virtual ao invés de serem interpretadores simples. Algumas implementações possuem até compiladores completos, que transformam o código Ruby em alguma linguagem intermediária a ser interpretada por uma máquina virtual.
A principal vantagem das máquinas virtuais é facilitar o suporte em diferentes plataformas. Além disso, ter código intermediário permite otimização do código em tempo de execução, feito através da JIT.
Como roda na JVM, não é um simples interpretador, já que também opera nos modos de compilação AOT (Ahead Of Time) e JIT (Just In Time), além do modo interpretador tradicional Tree Walker.
Uma de suas principais vantagens é a interoperabilidade com código Java existente, além de aproveitar todas as vantagens de uma das plataformas de execução de código mais maduras (Garbage Collector, Threads nativas, entre outras).
Muitas empresas apoiam o projeto, além da própria Oracle (após ter adquirido a Sun Microsystems), outras empresas de expressão como IBM, Borland e ThoughtWorks mantém alguns projetos na plataforma e algumas delas têm funcionários dedicados ao projeto.
RubySpec tem origem na suíte de testes de unidade do projeto Rubinius, escritos com uma versão mínima do RSpec, conhecida como MSpec. O RSpec é uma ferramenta para descrição de especificações no estilo pregado pelo Behavior Driven Development.
Avi Bryant durante seu keynote na RailsConf de 2007 lançou um desafio à comunidade:
"I'm from the future, I know how this story ends. All the people who are saying you can't implement Ruby on a fast virtual machine are wrong. That machine already exists today, it's called Gemstone, and it could certainly be adapted to Ruby. It runs Smalltalk, and Ruby essentially is Smalltalk. So adapting it to run Ruby is absolutely within the realm of the possible."
Ruby e Smalltalk são parecidos, então Avi basicamente pergunta: por que não criar máquinas virtuais para Ruby aproveitando toda a tecnologia de máquinas virtuais para SmallTalk, que já têm bastante maturidade e estão no mercado a tantos anos?
Integrantes da empresa Gemstone, que possui uma das máquinas virtuais para SmallTalk mais famosas (Gemstone/S), estavam na plateia e chamaram o Avi Bryant para provar que isto era possível.
Na RailsConf de 2008, o resultado foi que a Gemstone apresentou o produto que estão desenvolvendo, conhecido como Maglev. É uma máquina virtual para Ruby, baseada na existente para Smalltalk. As linguagens são tão parecidas que apenas poucas instruções novas tiveram de ser inseridas na nova máquina virtual.
Os números apresentados são surpreendentes. Com tão pouco tempo de desenvolvimento, conseguiram apresentar um ganho de até 30x de performance em alguns micro benchmarks. Um dos testes mais conhecidos sobre a performance de interpretadores e máquinas virtuais Ruby feito por Antonio Cangiano em 2010 - The Great Ruby Shootout(http://programmingzen.com/2010/07/19/the-great-ruby-shootout-july-2010/) - mostra que apesar de destacar-se em alguns testes, o Maglev mostra-se muito mais lento em alguns outros, além do alto consumo de memória.
Para melhorar a performance de aplicações Rails e diminuir a quantidade de memória utilizada, Ninh Bui, Hongli Lai e Tinco Andringa (da Phusion) modificaram o interpretador Ruby e lançaram com o nome de Ruby Enterprise Edition.
As principais modificações no REE foram no comportamento do Garbage Collector, fazendo com que funcione com o recurso de Copy on Write disponível na maioria dos sistemas operacionais baseados em UNIX (Linux, Solaris, etc.).
Outra importante modificação foi na alocação de memória do interpretador, com o uso de bibliotecas famosas como tcmalloc. Os desenvolvedores da Phusion ofereceram as modificações (patches) para entrar na implementação oficial do Ruby.
A implementação oficial do Ruby versão 1.9, codinome YARV, adicionou algumas novas construções a linguagem em si, mas também resolveu muitos dos problema antes endereçados pela REE. Além disso, o suporte ao Ruby 1.8 começou a se tornar mais escasso, o que é um movimento natural relacionado a evolução da linguagem.
Como consequência de tudo isso, a própria Phusion, mantenedora do REE, anunciou o fim da manutenção do projeto. Caso queira ler mais a respeito do assunto, visite o anúncio oficial em: http://blog.phusion.nl/2012/02/21/ruby-enterprise-edition-1-8-7-2012-02-released-end-of-life-imminent/.
Xo สล็อตออนไลน์ โปรสล็อต XO เกมออนไลน์ทำเงินยอดฮิตเกมสล็อต xopg.net คือเกมทำเงิน reeffutures2018 ผ่านทางออนไลน์อย่างหนึ่ง ที่เล่นง่าย และได้เงินไว แถมยังลงทุนด้วยเงินน้อย mavoixtavoie ทำเงินได้ตลอดเวลา ซึ่งหลายคนอาจได้เคยเห็นรีวิวเรื่องของ สล็อต xo สล็อตออนไลน์ ไว้มากมาย เทคนิคสล็อต ทั้งเรื่องการเล่นแล้วได้เงิน herbalpertpresents และเล่น สล็อต แล้วไม่ได้เงิน นั่นเองค่ะ ซึ่งการที่คุณจะเล่นได้เงินหรือไม่ได้เงินนั้น essentialsforasoul ส่วนหนึ่งก็เป็นในเรื่องของดวงเข้ามาเกี่ยวด้วย northbristol เพราะสล็อตเป็นเกมออนไลน์เสี่ยงโชค ทดลองเล่น xo เกมหนึ่งซึ่งจะมีสูตร หรือเทคนิคเข้ามาช่วย gclub เพื่อโกงดวงอยู่เสมอซึ่งในเว็บของเรา สมัคร xo ก็มีมาแนะนำไว้ให้เห็นกันมากมายหลายสูตร
I should assert barely that its astounding! The blog is informational also always fabricate amazing entitys. 사설토토
I came onto your blog while focusing just slightly submits. Nice strategy for next, I will be bookmarking at once seize your complete rises... 안전놀이터
Mmm.. estimable to be here in your report or notify, whatever, I repute I should moreover process strong for my have website want I play some salubrious further updated busy in your location. 벳삼
This is very interesting content! I have thoroughly enjoyed reading your points and have come to the conclusion that you are right about many of them. You are great. 토토커뮤니티
Your texts on this subject are correct, see how I wrote this site is really very good. 꽁머니사이트
I exploit solely premium quality products -- you will observe these individuals on: 사이트주소찾기
This content is simply exciting and creative. I have been deciding on a institutional move and this has helped me with one aspect. 링크찾기
Gives you the best website address I know there alone you'll find how easy it is. 사이트주소찾기
you can get some free catalogs over the internet easily if you just search on google’ 메이저사이트
These you will then see the most important thing, the application provides you a website a powerful important internet page: google ranking
There is noticeably a lot to realize about this. I suppose you made certain nice points in features also. 먹튀인증
My partner and i continually go to your website and also retrieve everything you submit the following but I in no way left a comment however nowadays once i observed this kind of submit, i could not quit personally coming from commenting right here. great mate! 토토커뮤니티
I would like to get across my admiration for your kindness supporting folks that must have guidance on in this subject matter. Your personal dedication to getting the solution throughout had become particularly advantageous and has encouraged regular people just like me to achieve their pursuits. Your insightful information means a lot to me and substantially more to my fellow workers. Thanks a lot; from all of us. 꽁머니
Can I simply say what a relief to get someone who actually knows what theyre speaking about online. You definitely discover how to bring a problem to light to make it important. The best way to ought to check this out and appreciate this side on the story. I cant believe youre less well-known when you undoubtedly hold the gift. 홈런 토토
I was reading some of your content on this internet site and I conceive this internet site is real informative ! Retain putting up. 꽁머니
Your grasp of this topic is amazing. It really touched base to me and I am glad I found this material. Thank you very much. 바이낸스 토토
Interesting and interesting information can be found on this topic here profile worth to see it. 토토커뮤니티
Hey! Nice stuff, do tell us when you post something like that! 먹튀검증
I like this web blog very much so much superb info . บาคาร่า ออนไลน์