Muitos podem não se lembrar (ou nem saber), mas o mensageiro mais popular do mundo, o famigerado WhatsApp, não é um aplicativo totalmente gratuito. O top de downloads no Baixaki oferece um ano como período de testes, exigindo um pagamento de US$ 0,99 (para o Brasil é cobrado R$ 2,59) anualmente após esse período.
Porém, usuários do serviço residentes em países em desenvolvimento, tal como a Índia, não são cobrados dessa taxa por causa do baixo índice de pessoas com cartão de crédito ou débito. Segundo o atual vice-presidente da companhia, Neeraj Arora, essa política continuará a ser praticada nesses locais sem que propagandas ou anúncios sejam exibidos no aplicativo.
Arora foi uma peça chave na negociação que culminou na aquisição do WhatsApp pelo Facebook no começo do ano. Para os que não lembram, Mark Zukerberg teve que desembolsar US$ 19 bilhões para adquirir a empresa dona do mensageiro. O vice-presidente também comentou que o lucro do aplicativo vem exatamente das inscrições dos usuários e não através de propagandas ou anúncios.
Apesar da boa notícia para os indianos, nenhuma informação foi dada sobre outros países que também se enquadram na categoria de “em desenvolvimento”. No Brasil, portanto, provavelmente continuaremos a ter que pagar a taxa para utilizar o WhatsApp depois do primeiro ano de teste.