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Lilith – A primeira mulher de Adão!! Omitida pela Igreja!!

    • 467 posts
    13 de agosto de 2013 23:34:15 ART

    Lilith – A primeira mulher de Adão!! Omitida pela Igreja!!

    Eva não foi a primeira mulher de Adão


    Lilith ( em hebraico) é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa, chegando depois a ser descrita como um demônio.

    De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.

    Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.

    Lilith se recusou a voltar

    Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
    Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi limada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis.

    No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.

    Dê onde vêm a primeira mulher, essa tal de Lilith?

    A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.E.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.E.C.

    Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash) ela é referida como uma espécie de demônio.

    Talvez dada a sua longa associação à noite, surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como coruja, na famosa tradução inglesa da bíblia, na Bíblia KJV ou King James Version. Alí está escrito, em Isaías 34:14 que … the screech owl also shall rest there. É preciso salientar, comparativamente, que na renomada versão em língua portuguesa da bíblia, isto é, na tradução de João Ferreira de Almeida, esta passagem relata que … os animais noturnos ali pousarão, não havendo menção da coruja[1], como é freqüentemente, muito embora erroneamente, citado no Brasil (tratando-se de um claro exemplo da forte influência da cultura anglo-saxã no mundo lusófono atual).

    Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. No fictício Livro de Nod, é também conhecida como Deusa da Lua, aquela que ensina Caim habilidades vampíricas, a que é tão antiga quanto o proprio Deus criador do céu e da terra.
    A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação deLilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas, Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida.

    Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.

    Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relêvo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.

    Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, “A mulher escarlate”, um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem.

    Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma remarcável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo (ver texto gnóstico na seção de links externos). Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc…Lilith também é considerda um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

    Deixe sua opnião sobre Lilith – A primeira mulher de Adão, omitida pela Igreja!

     

    Para mais detalhes assista aos documentários abaixo:

     

    http://xiglute.com/videos/1/22430/banidos-da-biblia-enigmas-do-a

     

    http://xiglute.com/videos/1/22431/banidos-da-biblia-salomao-e-lil

     

    http://xiglute.com/pagevideos/1/223/biblia-dragao-diabo-antiga-serpe/tab/2305

     

    http://xiglute.com/videos/314540/22434/adao-eva-e-lilith

     

    http://xiglute.com/videos/1/22438/historia-rabinica-lilit-de-isaia


    Este post foi editado por Oliveira Dario em 29 de dezembro de 2014 14:41:09 ART"
    • 467 posts
    14 de agosto de 2013 00:21:37 ART

    O MITO DE LILITH

    publicado por VTULESKI - Vanessa Tuleski

    O que é Lilith?

    Escrito por Josylene Sousa  

    A Lilith (ou Lua Negra) é um ponto astronômico correspondente ao grau do apogeu¹ da órbita lunar projetado na eclíptica zodiacal.

    O Mito

    O modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão ético judaico-cristão baseia-se no de um fragmento do ‘primeiro ego’, que seria Adão. Vários textos históricos², no entanto, citam uma variante, a criação de Lilith, a primeira mulher, feita em igualdade de condições com o primeiro homem, e expulsa do Paraíso por tentar fazer valer essa igualdade.

    Não se sabe com certeza de que forma a lenda de Lilith, esta primeira companheira de Adão, foi banida da versão Bíblica da Igreja. Mas indo às Escrituras hebraicas poderemos encontrá-la como uma mulher feita de pó negro e excrementos, portanto, condenada a ser inferior ao homem. No fundo, Lilith já fora criada como um demônio, tendo gerado, juntamente com Adão, outros seres iguais a ela, que se vingam contra a humanidade . Essa natureza satânica é, por assim dizer, uma advertência do que a cultura rabínica e patriarcal nos faz com relação àquela que perturbou a noite toda o sono de Adão: Lilith, feita de sangue (menstruação) e saliva (desejo), é expressão de fatalidade. Neste ponto, Lilith é mais fiel ao protótipo da mulher do que a submissa Eva, embora ambas tenham sido veículo do pecado. Só que a recusa ao desejo, ao sonho erótico que subtraiu a porção divina de Adão chega, com Lilith, a extremos surpreendentes após a separação deste casal.

    O alfabeto Bem Sirá (século VI ou VII) conta que Lilith, inconformada com a situação de desigualdade vivida com Adão, questiona: “Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que ser dominada por você? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.” E Adão, ciente da supremacia do homem, nega-se a mudar a ordem. Lilith revolta-se, pronuncia o nome mágico de Deus, acusa Adão e vai embora. Voa para as margens do Mar Vermelho, onde passa a viver em promiscuidade com os diabos, gerando cem demônios por dia, os chamados Lillim. E lá ela se transforma e assume seu tenebroso destino, seduzindo homens em seu sonho, espalhando a morte, pois foi declarada guerra ao Pai.

    Encarnando o feminino negativo, Lilith transfigura-se, posteriormente, em inúmeras deusas lunares (Ihstar, Astarte, Isis, Cibele, Hécate), arquétipos das forças incontroláveis do submundo – a Lua Negra. Até ser personificada pela bruxa, na Idade Média, contra a qual o homem moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história.

    Mas existem muitas outras histórias sobre Lilith. Dizem que ela significa a outra ou o outro num triângulo amoroso. Para os assírios, era considerada um demônio. Alguns estudiosos dizem que ela era a mulher de Samuel, da qual surgiram as imagens de Adão e Eva. No Zohar também é assimilada como a rainha dos demônios que incitava os homens. Na Kabala, pode corresponder ao 10º sefiroh, Malkuth, que reina no submundo e na escuridão, incapaz de contatar com Deus, sempre sujeita a tentações e frustrações.

    O que ela mostra em um mapa?

    Todos nós temos Lilith no mapa e ela parece estar ligada a ‘frustração’. A casa ou signo onde ela se encontra corresponde a área de experiência (casa) ou qualidade arquetípica ( signo) em relação a qual o indivíduo vive com um sentimento inexplicável e constante de expectativa e insatisfação, mesmo que a experiência simbolizada por aquela casa ou signo esteja sendo realizada satisfatoriamente.

    Mas nada é definitivo, e nunca é tarde para aprender. A falta de harmonia que Lilith traz também tem um propósito: o desapego e a impessoalidade. É onde você pode usar a sua força mágica de maneira impessoal, tornando-se criativo, descobrindo seus próprios recursos e talentos, ao invés de outros substitutos para isto.

    A casa onde Lilith se encontra deve ser aquela em que a pessoa precisa aprender a se desapegar, a ser impessoal, porque em uma outra existência ela deu muita importância àquilo, viveu aquele assunto com grande excesso.


    SIGNIFICADO ÁRIES
    CASA UM Busca por atenção sobre si. Sente-se desconfortável com o próprio físico. É difícil o contato físico. Gosta, mas esconde que gosta. Tem muito medo de não realizar o que já tenha começado. Tem solidão interior. Suas aventuras são desastrosas. É uma pessoa muito frustrada, tem uma infelicidade que não sabe de onde vem e, para disfarçar, defende-se com uma agressividade doentia. É uma pessoa insatisfeita, e que só procura pelos defeitos de tudo e todos. Pode cometer excessos em trabalho, sexo e prazeres. É incapaz de dar valor ao que consegue. É indiscreto. Tem descontrole passional. Em geral, tem muitos problemas afetivos.


    TOURO
    CASA DOIS Tem uma necessidade compulsiva de possuir e acumular. É avarento, e faz qualquer coisa para adquirir valores e bens. Sofre muitos obstáculos para conseguir seus objetivos. Gosta de vida fácil. A preocupação excessiva com os bens pode prejudicar a saúde. É uma pessoa invejosa. Tem tendência a perder tudo o que conseguiu acumular por ganância (em uma má aplicação, por exemplo, ou em um jogo). Dificilmente tem o que quer, e, se tem, não consegue manter. Perde. Interessa-se pelo proibido. Pode ficar pessimista com tudo. GÊMEOS
    CASA TRÊS É fascinado com qualquer tipo de meios de comunicação. E faz manobras espertas para seduzir. Diz o que os outros querem ouvir. Persuasão. Comunica incessantemente, e é hábil em alternativas. É acusado de superficial e, muitas vezes, não é levado à sério. Tem excesso de orgulho mental. Não se sente pertencendo a alguém. Passa por nervosismo interior.


    CÂNCER
    CASA QUATRO É absorvente. Vulnerável a vida privada e área doméstica, as quais sempre trazem dificuldades e frustrações com a família. Sujeito a ser colocado de lado. É preocupado com fantasmas, mediunidade, etc. Vive preso ao passado. Mulheres podem ter problemas menstruais, materiais, com a gestação e órgãos geradores. Pessoa não doméstica, ou com dificuldade em expressar seus sentimentos.


    LEÃO
    CASA CINCO O ego é seu inimigo. Exagera e fere-se se não é reconhecido. Faz trapaças para aparecer, dizer que foi ele quem fez. Luxúria. Ostentação, mostra o que não tem e fala o que não é. Come e bebe demais, excedendo-se para
    satisfazer seus desejos. Gasta muito dinheiro com os outros para aparecer. Tem problemas com os filhos, especulações, romances ou diversões. Normalmente passa por uma grande decepção com o primeiro amor, e na área sexual é impaciente, quer porque quer. Medo de engravidar irracional. Sofre restrições nos prazeres em geral. Orgulho ferido.


    VIRGEM

    CASA SEIS Tempo e trabalho perdidos. Preocupação com o que ‘deveria’ fazer. Pressões diárias e dos deveres impedem interesses pessoais. Se perde em milhões de detalhes inúteis. É desleixado nas suas obrigações. Problemas de saúde, doenças de difícil diagnóstico. Sujeito a doenças sexuais. Faz trapaças no trabalho. Pode trabalhar com coisas desonestas ou política. Tem tendência a cometer furtos profissionalmente.


    LIBRA
    CASA SETE Sofre porque busca ser querido e amado, mas não consegue. Faz de conta que está tudo bem e não pede ajuda (característica dos signos cardeais). Evita competições, pois tem medo de falhar. Sente-se desconfortável com os outros e acaba afastando-os. Preguiça e comodismo fazem com que arrastem situações de sofrimento e
    frustração. Não consegue paz e harmonia. Problemas nos relacionamentos, pois gosta do que é proibido. Sofre por sua beleza ou pela falta dela.


    ESCORPIÃO
    CASA OITO Ressentimentos e feridas emocionais. Tem dificuldade de transformar situações. Estagnado. Passa por privações. Tem fascinação por coisas mórbidas, formas negativas ou estados de pós-morte. Ódio e ciúmes que corroem por dentro. É obsessivo. Passa por sofrimentos por causa de envolvimentos financeiros com outras pessoas. Tem problemas com inventários, impostos, seguros e pensões. Tem complicações e desejos sexuais que faz de tudo para esconder, ou pode mostrá-los em excesso. Sujeitos a assaltos, bem como a ser molestado sexualmente. Pode ser alvo de magias negras.


    SAGITÁRIO

    CASA NOVE Falta de percepção. Comete erros de julgamento. Impede a expansão, como se nada desse certo. Tem dificuldade em assuntos legais, culturais, éticos ou religiosos. Fazem mau uso de sua generosidade. É negligente. Maus reflexos e dado a negligências.


    CAPRICÓRNIO
    CASA DEZ Ambição compulsiva frustrada. Faz qualquer coisa para conseguir poder. Trabalha por trás das cenas para
    tirar proveito. Muito medo de perder posição social. Passa por interferências e interrupções na vida profissional. É escravo de hábitos e trabalhos, mas tira vantagens dos erros que comete. Tem problemas com
    figuras de autoridade, pessoas mais velhas, figura paterna. Pode sofrer acusações injustas e antipatia.


    AQUÁRIO
    CASA ONZE É atraído por assuntos cósmicos e sofre por eles, não consegue entrar em sintonia com a força cósmica. É vítima de magias. Tem problemas com grupos, amizades. Atrai-se por pessoas que lhe fazem sofrer. Faz más escolhas. Recebe pouca recompensa nos seus interesses humanitários. Dificuldade para realizar seus objetivos. É excêntrico. Má coordenação, espasmos. Tornozelo frágil.


    PEIXES
    CASA DOZE Desgasta-se com situações e pessoas negativas. Tem confusão emocional, passa por arrependimentos. É magoado e enganado pelos outros. Períodos de isolamento, confinamento e frustrações. Envolve-se com coisas ilegais, imorais. Tem problemas psíquicos, atrai o pior. Faz mau uso dos dons espirituais. Precisa ter muito cuidado nas escolhas de com o quê e com quem se envolve. Sujeito a escapismos, vícios, traições.

     

    ¹ Ponto orbital mais afastado em relação à Terra.
    ² Dentre eles, o relato da Torah assírio, a versão jeovística para o Gênesis, o comentário bíblico do Beresit-Rabba e as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Bem Sirá (séc. 6 ou 7).


    Este post foi editado por Oliveira Dario em 14 de agosto de 2013 00:24:43 ART"
    • 467 posts
    18 de agosto de 2013 22:16:55 ART
    Lilith aparece no Tanak, quando Isaías, ao descrever a vingança de Deus durante a qual a terra de Édom seria transformada num
    deserto, proclamou isso como um sinal de desolação: "Lilith repousará lá e encontrará seu local de descanso" (Isaías 34:14) A Bíblia de Jerusalém apresenta Isaías
    34, 14-17 da seguinte forma:

    14 Os gatos selvagens conviverão aí com as hienas, os sátiros chamarão os seus companheiros. Ali descansará Lilith,
    e achará um pouso para si. 15 Ali a serpente fará o seu ninho, porá os seus ovos, chocá-los-á e recolherá à sua sombra a sua ninhada.
    Também ali se encontrarão as aves de rapina (corujas), cada uma com a sua companheira. 16 Buscai no livro de Iahweh e lede:
    nenhum deles faltará, nenhum deles ficará sem o seu companheiro,
    porque assim ordenou a sua boca; o seu espírito os ajuntou.
    17 Ele mesmo lançou a sorte para eles, a sua mão distribuiu-lhes, com o cordel, a porção de cada um.
    Eles a possuirão para sempre, de geração em geração a habitarão.

    Esta passagem refere-se a futura desolação de Édom,
    por causa da forma como trataram Israel, quando Deus jogar seu poder sobre este povo. O contexto na profecia é a predicação que a terra dos Moabitas se tornará um deserto desolado.
    A palavra no texto em Hebraico aqui é "Lilith" mas infelizmente ela é um hapax legomenon (uma palavra que ocorre apenas uma vez
    no Antigo Testamento). Por isso não podemos determinar seu
    significado por comparação com outros usos na Bíblia. — Então somos forçados a recorrer à linguagens cognatas (Akkadian, Aramaico, Ugaritic, etc.), versões (traduções mais antigas) ou à tradição judaica para determinar seu significado.
    Consultando-se outras fontes de tradição hebraica, pode-se chegar à
    conclusão de que quando é dito "os sátiros chamarão os seus companheiros" (a palavra hebraica aqui traduzida como "Sátiros" é
    "se'ir") está-se falando de Samael e outros demônios. Depois aparece a companheira dele:
    "Ali descansará Lilith". Em seguida fica o veredicto de que a terra de Édon
    - a que se referia todo o texto - seria a futura morada dos demônios e
    daqueles animais considerados impuros "eles a possuirão para sempre".
    A tradução 'criaturas da noite', que aparece em algumas versões para outras línguas, representa uma especulação, uma tentativa de
    ler 'lilith' baseado em sua similaridade com a palavra hebraica "laylah"
    (noite). As tradições de Lilith também, as vezes, fazem esta conecção
    etimológica — particularmente desde que uma de seus papéis é o de
    succubus, e ela foi muitas vezes associada com corujas, como nesta
    passagem.
    [Se formos comparar as diversas versões e traduções da Bíblia atual,
    descobrimos que em muitas delas "Lilith" não aparece em Isaías 34: 14-15. A diferença entre esta tradução e outras refere-se a uma diferença fundamental na tradução filosófica da Bíblica. — Algumas versões tem uma abordagem de tradução, especialmente no Tanak (a parte Hebraica, Antigo Testamento) que pretende naturalizar algumas
    referências de criaturas mitológicas ou sobrenaturais, exceto anjos,
    substituindo-as por animais conhecidos. Por exemplo, pode-se encontrar Bíblias que traduzem 'leviathan' como 'crocodilo', 'behemoth' como 'peixe-boi', etc.
    Mas o problema de Lilith é ainda mais complexo daquele de behemoth ou leviathan, pois estes são pelo menos bem descritos nos capítulos 40 e 41 de Jó. Leviathan é mencionado algumas vezes (Jó 3:8 Jó 41:1 Salmos 74:14 Salmos 104:26 e Isaías 27:1) e também behemoth é um hapax legomenon mas nós temos uma descrição completa deles, o que não é o caso com Lilith.
    Note que as traduções também diferem na tradução de 'se'ir' — isto é um bode ou um bode/demônio/sátiro? Suponho que o significado de 'se'ir' tem sido determinado pelo significado de 'lilith'. Se
    'lilith' é uma demônia, então 'se'ir' deve ser alguma espécie de demônio. Por outro lado, se 'lilith' é algum tipo de animal indeterminado, então se'ir é um bode].
    A tradição judaica, claro, aponta-nos na direção da criatura mitológica.
    Um fragmento da antiga comunidade de Qumran contendo menção de Lilith (4QCânticos do Instrutor/ 4QShir — 4Q510 frag. 11.4-6a
    // frag. 10.1f), foi encontrado nos Manuscritos do Mar Morto. Esta passagem é claramente baseada em Isaías 34:14 e pode ajudar a compreender o real significado do texto:

    E Eu, o Instrutor, proclamo a majestade de seu esplendor a fim de assustar e ater[rorizar] todos os espíritos dos anjos da destruição
    e os espíritos bastardos, demônios, Liliths, corujas e [chacais...]
    e aqueles que atacam inesperadamente para desviar, desencaminhar o espírito de conhecimento...
    Fonte(s):
    http://orpheu40.blogspot.com/2006/09/lilith.html
    • 467 posts
    18 de agosto de 2013 22:18:43 ART
    Lilith: A Rainha da Noite.
    Parte I

    Lilith aparece no Tanak, quando Isaías, ao descrever a
    vingança de Deus
    durante a qual a terra de Édom seria transformada num
    deserto, proclamou
    isso como um sinal de desolação: "Lilith repousará lá
    e encontrará seu
    local de descanso" (Isaías 34:14) A Bíblia de
    Jerusalém apresenta Isaías
    34, 14-17 da seguinte forma:

    14 Os gatos selvagens conviverão aí com as hienas,
    os sátiros chamarão os seus companheiros.
    Ali descansará Lilith,
    e achará um pouso para si.
    15 Ali a serpente fará o seu ninho, porá os seus ovos,
    chocá-los-á e recolherá à sua sombra a sua ninhada.
    Também ali se encontrarão as aves de rapina (corujas),
    cada uma com a sua companheira.
    16 Buscai no livro de Iahweh e lede:
    nenhum deles faltará,
    nenhum deles ficará sem o seu companheiro,
    porque assim ordenou a sua boca;
    o seu espírito os ajuntou.
    17 Ele mesmo lançou a sorte para eles,
    a sua mão distribuiu-lhes, com o cordel, a porção de
    cada um.
    Eles a possuirão para sempre,
    de geração em geração a habitarão.

    Esta passagem refere-se a futura desolação de Édom,
    por causa da forma como
    trataram Israel, quando Deus jogar seu poder sobre
    este povo. O contexto na
    profecia é a predicação que a terra dos Moabitas se
    tornará um deserto
    desolado.
    A palavra no texto em Hebraico aqui é "Lilith" mas
    infelizmente ela é um
    hapax legomenon (uma palavra que ocorre apenas uma vez
    no Antigo
    Testamento). Por isso não podemos determinar seu
    significado por comparação
    com outros usos na Bíblia. — Então somos forçados a
    recorrer à linguagens
    cognatas (Akkadian, Aramaico, Ugaritic, etc.), versões
    (traduções mais
    antigas) ou à tradição judaica para determinar seu
    significado.
    Consultando-se outras fontes de tradição hebraica,
    pode-se chegar à
    conclusão de que quando é dito "os sátiros chamarão os
    seus companheiros"
    (a palavra hebraica aqui traduzida como "Sátiros" é
    "se'ir") está-se
    falando de Samael e outros demônios. Depois aparece a
    companheira dele:
    "Ali descansará Lilith". Em seguida fica o veredicto
    de que a terra de Édon
    - a que se referia todo o texto - seria a futura
    morada dos demônios e
    daqueles animais considerados impuros "eles a
    possuirão para sempre".
    A tradução 'criaturas da noite', que aparece em
    algumas versões para outras
    línguas, representa uma especulação, uma tentativa de
    ler 'lilith' baseado
    em sua similaridade com a palavra hebraica "laylah"
    (noite). As tradições
    de Lilith também, as vezes, fazem esta conecção
    etimológica —
    particularmente desde que uma de seus papéis é o de
    succubus, e ela foi
    muitas vezes associada com corujas, como nesta
    passagem.
    [Se formos comparar as diversas versões e traduções da
    Bíblia atual,
    descobrimos que em muitas delas "Lilith" não aparece
    em Isaías 34: 14-15.
    A diferença entre esta tradução e outras refere-se a
    uma diferença
    fundamental na tradução filosófica da Bíblica. —
    Algumas versões tem uma
    abordagem de tradução, especialmente no Tanak (a parte
    Hebraica, Antigo
    Testamento) que pretende naturalizar algumas
    referências de criaturas
    mitológicas ou sobrenaturais, exceto anjos,
    substituindo-as por animais
    conhecidos. Por exemplo, pode-se encontrar Bíblias que
    traduzem 'leviathan'
    como 'crocodilo', 'behemoth' como 'peixe-boi', etc.
    Mas o problema de
    Lilith é ainda mais complexo daquele de behemoth ou
    leviathan, pois estes
    são pelo menos bem descritos nos capítulos 40 e 41 de
    Jó. Leviathan é
    mencionado algumas vezes (Jó 3:8 Jó 41:1 Salmos 74:14
    Salmos 104:26 e
    Isaías 27:1) e também behemoth é um hapax legomenon
    mas nós temos uma
    descrição completa deles, o que não é o caso com
    Lilith.
    Note que as traduções também diferem na tradução de
    'se'ir' — isto é um
    bode ou um bode/demônio/sátiro? Suponho que o
    significado de 'se'ir' tem
    sido determinado pelo significado de 'lilith'. Se
    'lilith' é uma demônia,
    então 'se'ir' deve ser alguma espécie de demônio. Por
    outro lado, se
    'lilith' é algum tipo de animal indeterminado, então
    se'ir é um bode].
    A tradição judaica, claro, aponta-nos na direção da
    criatura mitológica.
    Um fragmento da antiga comunidade de Qumran contendo
    menção de Lilith
    (4QCânticos do Instrutor/ 4QShir — 4Q510 frag. 11.4-6a
    // frag. 10.1f), foi
    encontrado nos Manuscritos do Mar Morto. Esta passagem
    é claramente
    baseada em Isaías 34:14 e pode ajudar a compreender o
    real significado do
    texto:

    E Eu, o Instrutor,
    proclamo a majestade de seu esplendor
    a fim de assustar e ater[rorizar]
    todos os espíritos dos anjos da destruição
    e os espíritos bastardos,
    demônios, Liliths, corujas e [chacais...]
    e aqueles que atacam inesperadamente
    para desviar, desencaminhar o espírito de
    conhecimento...

    11QPsAp

    Aqui há dois pontos de interesse para nós. O primeiro
    é que o contexto
    deixa claro que a comunidade que produziu isto vê a
    passagem de Isaías como
    referindo-se ao demoníaco mais do que animais do
    deserto. Segundo, aqui,
    nós temos 'liliths' no plural, ao contrário de Isaias,
    no singular.
    Provavelmente isto não é apenas uma licença poética,
    pois a tradição diz —
    e o próprio texto de Isaías da a entender claramente —
    que Lilith teria
    filhos, cujas fêmeas são tradicionalmente chamadas de
    Liliths e os machos
    de Lillim, sendo que este termo aparece no Targum
    Jerushalami [1], a bênção
    sacerdotal dos Números, VI, 26 que contém esta versão:


    "O Senhor te abençoe em todo ato teu e te proteja dos
    Lillim!"

    Segundo Alan Unterman (Dictionary of Jewish Lore &
    Legend) há um costume,
    ainda praticado em Jerusalém, de espantar esses filhos
    do corpo morto de
    seu pai, andando em círculo com o cadáver antes do
    sepultamento e atirando
    moedas em diferentes direções para distrair os filhos
    demônios.
    Entretanto, para sabermos mais a respeito dos filhos
    de Lilith, teremos de
    recorrer ao Talmude [2] (coleção de tradições
    rabínicas que interpretam a
    lei de Moisés), que — em duas ocasiões — fala sobre
    estes seres. A primeira
    referência fala de sua origem:

    «Rabbi Jeremia ben Eleazar falou, "Durante aqueles
    anos (depois de sua
    expulsão do jardim), nos quais Adão, o primeiro homem,
    esteve separado de
    Eva, ele tornou-se o pai de ghouls e demônios e
    lilin." Rabbi Meir falou,
    "Adão, o primeiro homem, tornou-se muito devoto e
    descobriu que ele havia
    causado morte, que viria ao mundo, fez abstinência por
    130 anos, e ele
    próprio afastou-se de sua esposa por 130 anos, e
    cultivou figueiras de
    vinho por 130 anos. Sua paternidade dos espíritos
    malignos, referidos aqui,
    tornou-se um resultado de sonhos molhados.» (b. Erubin
    18b)

    A segunda referência faz apenas menção da morte de um
    filho específico,
    Hormin, mas não se estende sobre o assunto:

    «Rabba bar bar Hana falou, "Eu uma vez vi Hormin, um
    filho de Lilith,
    correndo nas muralhas de Mahoza.... Quando o demoníaco
    governante soube
    disso, eles mataram-no [para exibir-se]."» (b. Baba
    Bathra 73a-b)

    O Talmud também da breves descrições de Lilith:
    «Lilith é uma demônia com
    aparência humana exceto que ela possui asas.» (b.
    Nidda 24b); «Lilith
    desenvolveu longos cabelos.» (b. Erubin 100b) E
    aconselha:

    «Rabbi Hanina falou, "Nenhum homem pode dormir só em
    uma casa; quem quer
    que durma só em uma casa, será pego por Lilith"» (b.
    Shab. 151b)

    Este trecho aconselha os homens a casarem-se, para
    poderem dormir com suas
    esposas e não sofrerem com o desejo. Do contrário,
    Lilith viria copular com
    eles durante o sono para gerar filhos Lillim. Apesar
    disso, não faltaram
    homens para "dormirem sós". A obra Jewish Folktales
    retomou um antigo conto
    judaico "Lilith e a Folha de Capin", que fala sobre um
    judeu que não seguiu
    este conselho do Talmud:

    Certa vez um judeu foi seduzido por Lilith e ficou
    enfeitiçado por seus
    encantos. Mas ele estava muito perturbado com isso, e
    então foi ao Rabino
    Mordecai de Neschiz para pedir ajuda.
    Mas o rabino sabia por clarividência que o homem
    estava vindo, e avisou a
    todos os judeus da cidade para não deixa-lo entrar em
    suas casas ou dar-lhe
    lugar para dormir. Assim, quando o homem chegou não
    encontrou nenhum lugar
    para passar a noite e deitou-se num monte de feno num
    quintal. À
    meia-noite, Lilith apareceu e sussurrou-lhe:
    — Meu amor, saia desse feno e venha até aqui.
    — Por que eu deveria ir até você? — perguntou o homem
    — Você sempre vem a
    mim.
    — Meu amor, nesse monte de feno há uma folha de capim
    que me causa alergia.
    — Então — disse o homem — por que você não me mostra?
    Eu a jogo fora e você
    pode vir.
    Assim que Lilith a mostrou, ele pegou a folha de capim
    e enrolou-a em volta
    do pescoço, livrando-se para sempre do domínio dela.

    Por vezes, Lilith atacava mesmo os homens casados e,
    para combatê-la, os
    judeus desenvolveram rituais elaborados para bani-la
    de suas casas. Tenho
    aqui três exemplos, o primeiro trata-se de um amuleto
    persa com Lilith no
    centro, circundada por um texto profilático em
    Aramaico. (The Semetic
    Museum, Harvard University):

    «Vocês estão atados e selados, todos vocês demônios,
    diabos e liliths,
    forte e poderosamente presos, assim como estão presos
    Sison e Sisin... A
    maligna Lilith, que faz os corações dos homens
    perderem-se e aparece nos
    sonhos noturnos e nas visões do dia, que queima e
    derruba com pesadelo,
    ataca e mata crianças, meninos e meninas. Ela está
    dominada e selada fora
    da casa e moradia de Bahram-Gushnasp filho de
    Ishtar-Nahid pelo talismã de
    Metatron, o grande príncipe, que é chamado O Grande
    Curandeiro da
    Misericórdia... que vence demônios e diabos, artes
    negras e poderes da
    bruxaria. Afasta-os da casa e moradia de
    Bahram-Gushnasp, filho de
    Ishtar-Nahid. Amém, Amém, Selah.
    Vencidas estão as artes negras e os poderes da
    bruxaria. Vencida a mulher
    feiticeira, ela, suas bruxarias e seus ataques, suas
    maldições e suas
    invocações, e afastadas das quatro paredes da casa de
    Bahram-Gushnasp, o
    filho de Ishtar-Nahid. Vencida e jogada abaixo está a
    mulher feiticeira -
    vencida na Terra e vencida no céu. Vencidas estão suas
    constelações e
    estrelas. Atados estão os trabalhos de suas mãos.
    Amém, Amém, Selah.»

    Aqui vemos a associação de Lilith com outros seres
    demoníacos, menção
    contra a pratica da astrologia "Vencidas estão suas
    constelações e
    estrelas", bruxaria e encantamentos - o que envolvia
    não só bruxedos em
    geral mas também a pratica da sedução, fascinação e
    até mesmo a
    prostituição.
    O "exorcismo" de Lilith e de quaisquer espíritos que a
    acompanhavam muitas
    vezes tomava a forma de um mandado de divórcio,
    expulsando-os nus noite
    adentro. É disto que trata os outros 2 exemplos
    seguintes (Lilith recebe
    Divórcio):

    Este é o guet para demônios e espíritos e Satã
    ... e Lilith em ordem de bani-los de ... toda a casa.
    Yah ...interrompa o Rei dos demônios
    ... a grande governante das liliths.
    Eu adjuro você ... seja você macho ou fêmea,
    Eu adjuro você....
    Assim como os demônios escrevem cartas de divórcio
    E dão-nas para suas esposas e não retornam para elas,
    Então pegue sua carta de divórcio,
    Aceite sua quantia de sustento [ketubá],
    E vá e deixe e parta da casa....
    Amém, Amém, Amém, Selah.

    O hebraísmo, em certos casos, admite o divórcio (em
    hebraico "guerushin")
    [3]. A iniciativa é tomada pelo marido, que da a sua
    mulher um documento de
    divórcio chamado guet. Esse documento pode ser dado
    mesmo se a mulher
    discordar. Após o divórcio, a quantia de sustento
    estipulada no contrato de
    casamento (ketubá) é paga pelo marido. Vejamos agora
    um outro guet em forma
    de amuleto contra Lilith (University Museum,
    University of Pennsylvania):

    «Este amuleto está designado em nome do Senhor das
    salvações, pelo
    selamento da casa deste Geyonai bar Mamai, que aqui
    escapa da maligna
    Lilith. Em nome de "YHWH-El foi dispersado"; a Lilith,
    o macho lilin, as
    fêmeas liliths, a Bruxa, e o Ladrão; os três de vocês,
    os quatro de vocês e
    os cinco de vocês.
    Despidos estão vocês, enviados para longe. Nem você
    está vestida, com seus
    cabelos desalinhados que deixa voar atrás de suas
    costas.
    Isto é feito conhecido para você, cujo pai é chamado
    Palhas e cuja mãe é
    Pelahdad:
    Escuta, obedece e saia da casa e moradia deste Geyonai
    bar Mamai e de
    Rashnoi sua esposa, filha de Marath.... Estejam
    informados com isto que
    Rabbi Joshua bar Perahia enviou o banimento conta
    vocês.... Uma carta de
    divórcio [guet] desceu para nós do paraíso, e nesta é
    encontrado escrito
    seu aviso e sua intimação, em nome do Palsa-Pelisa
    ["Divorciador-Divorciado"], que rende a vós teus
    divórcios e tuas
    separações. Então, Lilith, macho lili e fêmea lilith,
    Bruxa e Ladrão,
    estejam incluídos no banimento... de Joshua bar
    Perahia, que tem assim
    falado: Uma carta de divórcio que cruzou o mar veio
    para vocês... Saibam
    disto e deixem a casa e moradia deste Geyonai bar
    Mamai, e de Rashnoi sua
    esposa, a filha de Marath.
    Vocês não podem aparecer para eles novamente, tanto
    nos sonhos à noite
    quanto no repouso de dia, porque vocês estão selados
    com o signo de
    El-Shaddai, e com o signo da casa de Joshua bar
    Perahia e pelos Sete que
    estão depois dele.
    Então, Lilith, macho lili e fêmea lilith, Bruxa e
    Ladrão, Eu adjuro vocês
    pelo forte [Deus] de Abbraham, pela rocha de Isaac,
    pelo Shaddai de Jacob,
    Por Yah [que é] seu nome..., Por Yah sua memória... Eu
    adjuro vocês à
    despedirem-se deste Geyonai bar Mamai, e de Rashnoi
    sua esposa, a filha de
    Marath. O divórcio, escrita e carta de separação de
    vocês (foi)... Enviado
    através de santos anjos... Os Exércitos de fogo nos
    astros, a Carruagem de
    El-Panim depois de sua duração, as bestas adorando no
    fogo de seu trono e
    na água... Amém, Amém, Selah, Aleluia!»

    Os dois amuletos apresentados anteriormente contém um
    desenho tosco no
    centro, representando Lilith. Em ambos ela apresenta,
    longos cabelos,
    cintura fina, ancas largas e está com os braços
    cruzados sobre o corpo. No
    primeiro ela está de saia xadrez, com o busto exposto.
    O rosto de ambas dão
    a vaga impressão de faces de corujas. A segunda figura
    usa um incrementado
    vestido e ornamentos. No geral apresenta um óbvio
    propósito de sedução
    (apesar das figuras serem excessivamente mal feitas,
    aparentando-se aos
    rabiscos de uma criança no papel).


    Lilith no Alfabeto de Bem Sira (sua origem e amuletos
    de proteção):

    Uma outra fonte importante da tradição judaica sobre
    Lilith e os Lillim é o
    Alfabeto de Ben Sira, onde encontramos a mais
    conhecida história da origem
    de Lilith — como "a primeira esposa de Adão". [É
    interessante notar que no
    Alfabeto de Ben Sira Lilith reivindica igualdade
    alegando que, assim como
    Adão, ela foi feita da terra; ou seja, não saiu da
    costela de Adão como
    Eva, portanto não era uma parte dele. Talvez a mulher
    por cima revelasse
    uma superioridade hierárquica ou ainda, Lilith por
    cima de Adão sugerisse o
    sexo por prazer, sem procriação (pois na antigüidade
    acreditava-se que era
    mais difícil para a mulher engravidar se copulasse por
    cima). O que Adão
    exigia era sexo apenas com a finalidade de
    procriação]. Estudiosos tendem
    a datar o Alfabeto entre os séculos 8 e 10, CE [4]..
    Entretanto, alguns
    pesquisadores sustentam que a história em si possa ser
    mais antiga:

    Logo após o jovem filho do rei ficar doente, falou
    Nabucodonozor, "Cure meu
    filho. Se você não fizer, eu o matarei." Ben Sira
    imediatamente sentou-se
    escreveu um amuleto com o Nome Sagrado, e nele
    inscreveu os anjos
    encarregados da medicina por seus nomes, formas e
    imagens, e por seus
    flancos, mãos, e pés. Nabucodonozor olhou para o
    amuleto (e perguntou) "O
    que é isto?"
    (Ben Sira respondeu:) "Os anjos que são encarregados
    da medicina: Snvi,
    Snsvi, e Smnglof [Pronuncia-se Sanvi, Sansavi e
    Semengalef ]. Depois que
    Deus criou Adão, que estava só, Ele disse, 'não é bom
    para o homem estar
    só' (Gen. 2:18). Então Ele criou a mulher para Adão,
    da terra, assim como
    Ele havia criado o próprio Adão, e chamou-a Lilith.
    Adão e Lilith começaram
    a brigar. Ela disse, 'Eu não vou deitar por baixo,' e
    ele disse, 'Eu não
    vou deitar por baixo de você, mas apenas acima. Para
    você é adequado apenas
    estar na posição inferior, portanto apenas eu estarei
    na superior.' Lilith
    respondeu, 'Nós somos reciprocamente iguais tanto que
    ambos fomos criados
    da terra.' Mas eles não ouviam um ao outro. Quando
    Lilith disse isso,
    pronunciou o Nome Inefável e voou para longe no ar.
    Adão ficou em prantos
    depois (falou a) seu Criador: 'Soberano do universo!'
    disse ele, 'a mulher
    que você deu-me foi embora.' De uma vez, o Santo
    Senhor, bendito seja Ele,
    enviou estes três anjos para traze-la de volta.
    "Disse o Santo Senhor para Adão, 'Se ela concordar
    voltar, (está tudo) bem.
    Se não ela deve permitir que uma centena de suas
    crianças morram todos os
    dias.' Os anjos deixam Deus e seguiram Lilith, a quem
    eles pegaram no meio
    do mar, nas poderosas águas nas quais os Egípcios
    estavam destinados a
    afogarem-se. Eles falaram-na as palavras de Deus, mas
    ela não queria
    retornar. Os anjos disseram, 'Nós iremos afogar você
    no mar.'
    "Deixem-me!!' ela disse. 'Eu fui criada apenas para
    causar doenças às
    crianças. Se a criança é macho, eu tenho domínio sobre
    ele por oito dias
    depois de seu nascimento, e se fêmea, por vinte dias.'

    "Quando os anjos ouviram as palavras de Lilith eles
    insistiram que ela
    voltasse. Mas ela jurou à eles pelo nome do Deus vivo
    e eterno: 'Sempre
    que eu ver vocês ou seus nomes ou suas formas em um
    amuleto, eu não terei
    poder sobre esta criança.' Ela também concordou ter
    uma centena de suas
    crianças mortas todo dia. De acordo (com isto), todo
    dia uma centena de
    demônios pereciam, e pela mesma razão, nós escrevemos
    os nomes dos anjos
    nos amuletos de jovens crianças. Quando Lilith vê seus
    nomes, ela lembra-se
    de seu juramento, e a criança restabelece-se."
    [Alfabeto de Ben Sira
    Questão #5 (23a-b)]

    Esta versão da origem de Lilith ficou amplamente
    conhecida de forma que até
    hoje existe o costume, entre algumas pessoas, de
    utilizar um amuleto [5]
    com o nome dos três anjos para proteger crianças.
    Alan Unterman diz em seu "Dicionário Judaico de Lendas
    e Tradições" que
    «Lilith é uma figura sedutora com longos cabelos, que
    voa como uma coruja
    noturna para atacar aqueles que dormem sozinhos, para
    ter filhos demônios
    dos homens por meio de suas poluções noturnas, para
    roubar crianças e para
    fazer mal a bebês recém-nascidos. Se não consegue
    consumir crianças humanas
    ela come até mesmo sua própria prole demoníaca. Como
    proteção contra ela
    costumava-se pendurar amuletos e talismãs na parede e
    sobre a cama para
    mantê-la afastada ou pregar amuletos com as palavras
    "Adão e Eva excluindo
    Lilith" nas paredes da casa em que uma mulher se
    preparava para o
    nascimento do filho. A porta do quarto das crianças
    tinha os nomes dos três
    anjos escritos sobre ela, e, às vezes, cercava-se o
    quarto com um círculo
    de carvões ardentes. Nas vésperas de Shabat e da lua
    nova, quando uma
    criança sorri é porque Lilith está brincando com ela.
    Para livrá-la de
    qualquer mal, deve-se bater de leve três vezes em seu
    nariz pronunciando-se
    uma fórmula de proteção contra Lilith. Na Idade Média
    era considerado
    perigoso beber água nos solstícios e equinócios,
    porque nessa época o
    sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo líquidos
    expostos.»
    Como foi visto, segundo a tradição, Lilith ataca as
    mulheres no parto e
    causa a morte dos infantes, pois tem inveja da alegria
    da maternidade. Ela
    constitui assim uma ameaça ao embrião. Por isso, no
    passado, o processo de
    nascimento era cercado de práticas mágicas com a
    intenção de proteger a mãe
    e o filho das forças demoníacas. (Também se
    sussurravam sortilégios no
    ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de
    parto).
    Amuletos contra Lilith costumam trazer nomes de anjos
    encarregados da
    medicina, como Sanvi, Sansavi e Samangelaf, Gabriel ou
    mais raramente
    Metraton mas também outros tipos podem aparecer:

    "Os judeus baniram essa primeira esposa de Adão,
    escrevendo nas paredes
    'Adam chava chuz Lilith' ['Afaste-se daqui, Lilith!]
    (John Praetorius.
    Anthropodemus Plutonicus. 1666).

    Um talismã típico é um círculo mágico no qual as
    palavra "Eva e Adão"
    barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas com
    carvão na parede do
    aposento onde a criança está e em cuja porta estão
    escritos os nomes dos
    três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith entrar
    aqui" costuma ser
    escrita na cabeceira da cama da mulher que espera um
    filho, usando-se tinta
    vermelha. Em muitas partes do mundo atual há pessoas
    que ainda usam
    amuletos como estes.

    [1] Targum (aramaico, significa "tradução") são
    traduções comentadas da
    Bíblia em aramaico. Um targum pode ser bem literal ou
    constituir quantidade
    considerável de midrash. As traduções da Torá eram
    feitas originalmente
    linha a linha, por tradutores profissionais, à medida
    que se lia o
    Pentateuco na sinagoga. Fazia-se assim para permitir
    que os judeus falantes
    do aramaico, que não entendiam hebraico,
    compreendessem o texto.

    [2] As citações do Talmud foram retiradas das
    traduções de I. Epstein. (The
    Babylonian Talmud. London: Socino Press, 1978) e
    Raphael Patai, Patai81,
    pp. 184f. O Talmud (hebraico, significa "estudo")
    constitúi a obra mais
    importante da Torá oral, editada sob a forma de um
    longo comentário em
    aramaico sobre sessões da mishná. O Talmud também é
    conhecido por seu nome
    aramaico, Guemará, que veio a ser amplamente usado
    para evitar a crítica
    dos censores cristãos do Talmud. O Talmud foi redigido
    numa versão
    palestina (Ierushalmi, literalmente "de Jerusalém") em
    c. 400 d.C., e numa
    versão babilônia mais autorizada (Bavli), cerca de 100
    anos depois. As duas
    recensões do Talmud refletem diferenças entre as
    condições sociais e pontos
    de vista das comunidades da Terra Santa e da
    Babilônia. As leis agrícolas,
    relevantes para os agricultores judeus da Palestina,
    ocupam lugar
    proeminente no Talmud da Palestina, mas não no
    babilônio. Este último tinha
    uma tradição de demonologia muito mais desenvolvida
    que a do primeiro,
    refletindo a cultura babilônica. Ambos os Talmuds
    tratam principalmente da
    halachá, mas cerca de um terço do Bavli e um terço do
    Ierushalmi focalizam
    a agadá, o que envolve não só teologia mas também
    midrash, folchore,
    medicina, astrologia, magia, provérbios e histórias
    sobre rabinos
    talmúdicos. O estudo da Torá deve ser feito num
    enfoque mental de
    seriedade, mas o Talmud deve ser abordado com mais
    brilho e vivacidade, e
    seu texto estudado de forma melopéica, usando-se
    melodias tradicionais. O
    Talmud babilônio é a principal matéria de estudo nas
    academias de ieshivá,
    onde os professores geralmente usam um método
    dialético de exegese em suas
    incursões aventurosas no que é chamado de "o Mar do
    Talmud".

    [3] Houve divergências no início do período rabínico
    quanto às
    circunstâncias exatas em que a Torá permite o divórcio
    (Deut.24). A escola
    conservadora de Shamai o proibia, exceto em casos de
    má conduta sexual da
    mulher (adultério), quando o marido é obrigado a se
    divorciar dela. A
    escola de Hilel o permitia se a mulher se comportasse
    de maneira imprópria,
    por exemplo, estragando a comida do marido, e a
    ulterior halachá seguiu a
    opinião de Akiva de que um homem pode divorciar-se de
    sua mulher até por
    ter encontrado outra que ele prefira àquela. A falta
    de filhos também é
    motivo de divórcio.

    [4] Ben Sira: Texto grego dos apócrifos baseado num
    original hebraico,
    considerado parte do cânon das escrituras por algumas
    denominações cristãs.
    Ben Sira é uma coleção de provérbios e máximas, como
    os da bíblica
    Literatura de Sabedoria. O autor Simão (ou
    Josué/Jesus) Ben Sira, revela
    uma tendência marcante para as idéias religiosas dos
    fariseus, enfatizando
    a grandeza de Israel e a fruição dos prazeres deste
    mundo dentro dos
    limites proscritos. A obra é altamente considerada na
    literatura rabínica e
    houve, até, uma tentativa infrutífera de incluí-la no
    cânon hebraico. Sua
    leitura em público, no entanto, foi posteriormente
    proibida, para evitar
    que fosse confundida com a Escritura. Um tesouro em
    manuscritos foi
    descoberto numa guenizá do Cairo, depois que um
    erudito inglês, Solomon
    Shechter, teve acesso a uma página de um original
    hebraico de Ben Sira
    proveniente de lá. Entre os manuscritos que ele
    recuperou estava uma grande
    parte do original de Ben Sira.

    [5] Haviam amuletos (em hebraico "kemea") utilizados
    como proteção contra
    demônios, mau olhado, doença, combater hemorragia
    nasal, incêndios,
    assaltantes, inimigos, para fazer uma mulher estéril
    conceber, tornar fácil
    o parto, garantir a felicidade de um recém nascido,
    obter sabedoria e
    diversos outros fins. Esses amuletos são textos e
    desenhos geralmente
    escritos em pequenos pedaços de pergaminho e incluem
    sinais mágicos,
    permutações de letras e os nomes de Deus (Agla,
    Tetragramaton, etc.) ou de
    anjos como o de Rafael, Mikael, etc. O amuleto é usado
    em volta do pescoço
    ou às vezes pendurado numa parede de casa. Para que um
    amuleto seja
    considerado eficaz, tem que ser escrito por uma pessoa
    santa (segundo a
    tradição judaica), exímia na prática da Cabala. Se ele
    se mostrar eficaz na
    cura de alguém em três ocasiões diferentes, será
    então, comprovadamente,
    considerado um amuleto. Embora, aparentemente,
    amuletos tenham sido
    amplamente usados no período talmúdico, Maimônides e
    outros rabinos de
    mente mais voltada para a filosofia, como Ezequiel
    Landau, opunham-se a
    eles, considerando-os superstições vazias. Seu uso, no
    entanto, foi apoiado
    pelos místicos e pela crença popular. Até mesmo os
    cristãos buscavam
    amuletos com os judeus na Idade Média.
    • 467 posts
    29 de dezembro de 2014 14:39:45 ART

    Lilith (ou Lilit) mencionada na Bíblia, é um demônio feminino - Isaías 34,14 


    Lilith (ou Lilit) é um demônio feminino da mitologia Babilônica que habitava lugares desertos. Esta é referida em diversos textos antigos sendo o mais notável o Antigo Testamento.

    Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai 81: 455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido.

    Mais recentemente, esta história, tem sido cada vez mais adotada sendo até discutida se é ou não contada na Bíblia. Porém, além da passagem referida abaixo, esta não é mais referida.

    Na Bíblia

    No primeiro capítulo do Livro de Gênesis , versículo 27, está escrito que: 

    "Deus criou o homem à sua imagem e semelhança; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher." 
    porém no segundo capítulo versículo 18: '"

    O Senhor Deus disse: 
    "Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada." e é apenas no versículo 22 do segundo capítulo que Eva é criada: "E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem.".
    É possível que no primeiro capítulo a mulher criada seja Lilith e levando em consideração o versículo 23: 

    "Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada." 

    podemos verificar na expressão de Adão "...esta sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!..." a afirmativa de existência de outra criatura que não era qualificada como mulher e que não se podia se submeter a ele pois era independente, estava no mesmo nível de criação, a mesma altura de Adão. 

    Em algumas traduções o texto "esta sim..." aparece como "agora sim, esta ..." o que não parece ser um erro de tradução mas uma evidência da afirmação na narrativa.

    Uma interpretação possível é de que ela seja a mulher que Caim encontrou depois de ser expulso e, portanto, tendo com ele seu primeiro filho, Enoque e fundando uma cidade de mesmo nome.

    Em Isaías

    Nas bíblias atuais seu nome aparece uma única vez, em Isaías 34:14

    "E as feras do deserto se encontrarão com hienas; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e Lilith pousará ali, e achará lugar de repouso para si." 

    Nas traduções recentes da Bíblia a palavra Lilite é substituída por demônio ou bruxa do deserto. Fantasma, na Revista e Atualizada.

    Judit Blair (2009) demonstra que todos as oito criaturas, que são mencionadas, são animais naturais.

    Talvez dada a sua longa associação à noite , surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como coruja , na famosa tradução inglesa da bíblia, na Versão da Bíblia do Rei James . Ali está escrito, em Isaías 34:14 que … the screech owl also shall rest there (a coruja também deve descansar lá). 

    É preciso salientar, comparativamente, que em uma renomada versão em língua portuguesa da bíblia, traduzida por João Ferreira de Almeida , esta passagem relata que … os animais noturnos ali pousarão, não havendo menção da coruja, como é frequentemente, muito embora erroneamente, citado no Brasil (tratando-se de um claro exemplo da forte influência da cultura anglo-saxã no mundo lusófono atual).

    Alfabeto de Ben-Sira

    No folclore popular hebreu medieval , ela é tida como a primeira mulher criada por Deus junto com Adão , que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, passando depois a ser descrita como um demônio.

    De acordo a interpretação da criação humana no Gênesis feita no Alfabeto de Ben-Sira , entre 600 e 1000 d.C, Lilith foi criada por Deus com a mesma matéria prima de Adão, porém ela recusava-se a "ficar sempre por baixo durante as suas relações sexuais". 

    Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal e a primeira feminista .
    Segundo este manuscrito milenar, Ben Sira conta a história de Lilith para Nabucodonosor :

    Depois que Deus criou Adão, que estava sozinho, Ele disse: 'Não é bom que o homem esteja só "(Gênesis 2:18). Ele então criou a mulher para Adão, da terra, como Ele havia criado o próprio Adão, e chamou-a de Lilith. 

    Adão e Lilith imediatamente começaram a brigar. Lilith disse: 

    "Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti?" Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual." 
    Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou: 

    "Eu não vou me deitar abaixo de você, apenas por cima. Pois você está apta apenas para estar na posição inferior, enquanto eu sou um ser superior." 
    Lilith respondeu: 

    "Nós somos iguais um ao outro, considerando que ambos fomos criados a partir da terra". 
    Mas eles não deram ouvidos um ao outro. Quando Lilith percebeu isso, ela pronunciou o Nome Inefável e voou para o ar. 

    Adão permaneceu em oração diante do seu Criador: 

    "Soberano do universo! A mulher que você me deu fugiu!". 
    Ao mesmo tempo Deus enviou três anjos para trazê-la de volta.

    Os três anjos foram insistiram que ela voltasse e ameaçaram afogá-la, porém ela se recusou a voltar, sendo assim condenada por Deus a perder cem filhos por dia. 

    Desde então, para proteger os recém-nascidos da influência de Lilith, seria necessário colocar amuletos com o nome dos 3 anjos (Snvi, Snsvi, and Smnglof), lembrando-a de sua promessa.

    Eva teria então sido criada a partir de Adão. Como outra interpretação diz que ela (Lilith) juntou-se aos anjos caídos quando se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith tentou a Adão os fazendo cometer adultério. 

    Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. 

    Ela então passou a perseguir os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar. Outras histórias referem-se a ela como surgida das trevas ou como um demônio do mar e não como igual ao homem.

    Infere-se pelos textos e por amuletos medievais que ela era uma superstição comum entre os camponeses. 

    Deixar esculturas dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, protegeria os bebês recém-nascidos (uma proteção necessária por 8 dias para homens e 20 dias para mulheres) e impediria que seus maridos fossem seduzidos por Lilith a cometer adultério .

    Mitologia Suméria

    A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.C.

    Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas.

    Mitologia Mesopotâmica

    Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia . Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte . Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash ) ela é referida como uma espécie de demônio.

    Mitologia Hebraica

    A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que vissem Lilith como um símbolo de algo negativo. 

    Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas: Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. 

    Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por uma súcubus, dificilmente um homem saía com vida.

    Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aperto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com sua vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.

    Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relêvo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna , deusa suméria da guerra e do prazer sexual .

    Mitologia grega

    Algumas vezes Lilith é associada com a Deusa grega Hécate , "A mulher escarlate", uma Deusa que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero . Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem.

    Era contemporânea

    Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892 ), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças , causadora de homossexualidade e vampirismo (ver texto gnóstico na seção de links externos). Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe , John Keats , Robert Browning , Dante Gabriel Rossetti , John Collier , etc…Lilith também é considerda um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.


    Complemento da Matéria


    [hebr.: li·líth].

    Criatura que aparece na descrição da completa desolação de Edom e das coisas que habitariam suas ruínas. (Is 34:14) A palavra hebraica tem sido traduzida de forma diversa por “corujas” (PIB), “fantasmas” (ALA), “curiango” (NE, NM) e “espectro noturno” (CBC), ao passo que A Bíblia de Jerusalém prefere simplesmente transliterar o nome como “Lilit”.

    Muitos peritos esforçam-se a mostrar que o termo hebraico é uma palavra tomada do antigo sumeriano e acadiano, e que deriva do nome duma mitológica demônia do ar (Lilitu). O Professor G. R. Driver, porém, considera que a palavra hebraica (li·líth) deriva dum radical denotando “toda espécie de movimento de torcedura ou objeto retorcido”, assim como a palavra hebraica lá·yil (ou laí·lah), significando “noite”, sugere “enrolar-se ao redor de ou envolver a terra”. Esta derivação de li·líth, sugere ele, provavelmente indica o curiango (ou noitibó), tanto como ave que se alimenta à noite, como notável pelo seu rápido vôo de contorsão e reviravolta, ao perseguir traças, besouros e outros insetos de vôo noturno. Conforme citado por Driver, o naturalista Tristram descreveu os curiangos como “bem ativos ao anoitecer, quando caçam como o falcão a grande velocidade e dão intricadas reviravoltas ao procurar seu alimento”. — Palestine Exploration Quarterly (Revista Trimestral Sobre a Exploração da Palestina), Londres, 1959, pp. 55, 56.

    O curiango tem quase 30 cm de comprimento, com uma envergadura de 50 cm, ou mais; sua plumagem se parece à da coruja, macia e delicadamente salpicada de cinza e marrom. As penas macias das asas permitem um vôo sem ruído. Sua grande boca evidentemente é o motivo de ser também chamado de munge-cabra, uma antiga lenda sustentando que a ave mamava o leite das cabras.

    Quanto à probabilidade de a ave ser encontrada na região árida de Edom, sabe-se que certas variedades desta ave habitam lugares incultos. Um noitibó egípcio (Caprimulgus aegyptius) vive quase que exclusivamente no deserto, ocupando bosquetes de acácias e de tamargueiras, buscando seu alimento no crepúsculo. Outro (Caprimulgus nubicus) é encontrado à beira do deserto entre Jericó e o mar Vermelho, portanto, em regiões parecidas à de Edom.
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