Publicado em 11 de novembro de 2020
Roberto Cabrini relata os bastidores dos combates como nunca se mostrou. Nas entranhas do remoto Afeganistão, as explicações de um mundo marcado pelas manipulações do poder.
Décadas de uma guerra sem fim. O país incrustado entre o Oriente Médio e a Ásia Central, e o repórter, em diferentes tempos. Sempre sob o fogo cruzado. Sob o domínio do talibã e da Al-Qaeda. E, depois, sob domínio americano. Um dos poucos jornalistas a testemunhar os conflitos em terras afegãs, Cabrini viu de perto o terror dos combates, mortes da população civil indefesa, vilas inteiras sendo dizimadas apenas porque seus moradores tinham dado de comer aos inimigos do talibã. Ele e seu cinegrafista, Sherman Costs, estiveram perto de serem fuzilados. Depois quando os EUA invadiram o país, Cabrini testemunhou as incertezas americanas expostas aos ataques do Talibã e da Al-Qaeda,e registrou a ferocidade dos enfrentamentos, mais uma vez.
Um documento visceral do horror das guerras. O Afeganistão dos extremistas, do talibã, de Osama Bin Laden. O começo da era do terror. O mundo antes e depois do 11 de setembro daquele ano de 2001. A invasão americana e a consequência de anos de conflito: uma população miserável. Desemprego, falta de moradia, fome, mulheres proibidas de trabalhar, estudar, ou até mesmo de mostrar o rosto. E o surgimento de mais um grupo radical: o Estado Islâmico. Manipulações do poder, supostamente, em nome da religião.
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