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Fala AssombradOs! Um meteorito que caiu na Terra há cerca de uma década fazia parte de um planeta "perdido" há muito tempo, que se formou no início do nosso Sistema Solar, apenas alguns milhões de anos após o nascimento do Sol. Especialistas vem dizendo, que o meteorito apelidado de "Almahata Sitta", que contém diamantes microscópicos, vem de um misterioso planeta embrionário, que rodeou o nosso Sol há 4,5 bilhões de anos. O corpo celeste, que era ligeiramente maior que Mercúrio, foi destruído em uma colisão cósmica épica. Além de serem extremamente valiosos, os raros diamantes fornecem aos cientistas uma espécie de "visão tentadora" em relação a formação dos planetas. Dezenas desses mundos em formação, que geralmente estavam entre o tamanho da Lua e de Marte, colidiram uns contra os outros para formar os planetas rochosos que vemos atualmente.
O "Almahata Sitta" foi assim apelidado devido a localização no Sudão, acima da qual a rocha espacial explodiu em 2008. Testemunhas na cidade de Wadi Halfa e em uma estação de trem no deserto núbio, conhecida como "Estação Seis" ou "Almahata Sitta", em árabe, disseram ter visto uma "bola de fogo parecida com um foguete" no céu. Esse tipo extremamente raro de meteorito, conhecido como ureilita, é uma das principais famílias de meteoritos, que pode ter desde poucos gramas até poucos quilos. Os diamantes contidos no meteorito possuem minúsculos cristais dentro deles, que teriam exigido uma grande pressão para se formar. Acredita-se que o corpo planetário responsável por sua formação foi catastroficamente afetado por um impacto durante os primeiros 10 milhões de anos do nosso Sistema Solar.
Segundo Farhang Nabiei, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Lausanne, existem mais de 480 meteoritos classificados como ureilitos, sendo que existem muitos, que vieram da Lua ou de Marte. Porém, esse protoplaneta em específico foi destruído no início do Sistema Solar, algo que torna o objeto encontrado único até o presente momento. Ainda segundo Farhang, simulações de formação planetária sugerem que existiam dezenas de embriões planetários na faixa de tamanho entre a Lua e Marte no início do Sistema Solar. A equipe liderada pelos suíços por trás da descoberta usou uma poderosa técnica de varredura, chamada de microscopia eletrônica de transmissão (MET). Eles examinaram minúsculos cristais embutidos nos diamantes no meteorito. O estudo mostrou que os diamantes devem ter se formado a pressões acima de 20 gigapascais, ou 197.385 vezes a pressão atmosférica da Terra no nível do mar. Isso equivale a pressão exercida por bilhões de toneladas de rocha. Forças esmagadoras tão altas, que devem ter acontecido em um protoplaneta que possuía um tamanho entre Mercúrio e Marte. Ainda segundo o Dr. Farhang Nabiei, a composição e morfologia das inclusões de cromita, fosfato e sulfeto embutidas nos diamantes só poderiam ser explicadas se a pressão de formação fosse superior a 20 gigapascais.
Quase 50 fragmentos do asteroide de 83 toneladas foram coletados no deserto do Norte do Sudão, em 2008. A rocha, que tinha o tamanho do ônibus, e estava viajando a uma velocidade de 44.642 km/h foi detectado pela primeira vez por astrônomos nos Estados Unidos, e ganhou repercussão internacional ao ser rastreado por telescópios ao redor do mundo. No entanto, ele se desintegrou na atmosfera acima do deserto núbio, explodindo em uma bola de fogo tão brilhante quanto a Lua cheia, e não representou nenhuma ameaça à vida humana. Por fim, o Dr. Farhang Nabiei disse que, embora essa seja a primeira evidência convincente de um corpo celeste tão grande, que tenha simplesmente desaparecido, a sua existência no Sistema Solar primitivo já era prevista pelos modelos de formação planetária. Assim sendo, o estudo fornece evidências convincentes de que o mesmo era um desses grandes planetas "perdidos", por assim dizer, "antes de serem destruídos por colisões". Na verdade, essas "destruições" foram um dos pilares, que proporcionaram a existência de planetas como a Terra e Marte!
Redator Marco Faustino
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