Publicado em 9 de abril de 2018
VÍDEO 1º DIA - SOCORRO AOS SOBREVIVENTES DA TRAJÉDIA:
https://www.youtube.com/watch?v=mK2_esv3xf4
Na manhã de segunda-feira dia (26), policiais militares do Batalhão de Aviação, 8º Batalhão de Polícia Militar, 9º Comando Regional de Bombeiros e do Grupo de Busca e Salvamento da Capital realizaram a retirada dos corpos de Jean Carlos Machado Lopes, de 41 anos e Ronei Marcelino Pinto, de 47 anos, após 48 horas do acidente, que ocorreu quando sete homens praticavam rapel em uma cascata de 130 metros de altura, na localidade de Barra do Ouro, em Maquiné, no Litoral Norte.
Na tentativa de fugir do enxame, um deles teria cortado a corda do equipamento e o outro fez uma descida brusca e não acionou os freios. Os demais conseguiram descer, mas também ficaram feridos. Dois dos cinco sobreviventes caminharam por 15 horas no mato em busca de socorro.
Com a estrutura do Grupo de Busca e Salvamento, Batalhão de Aviação e Corpo de Bombeiros, cerca de 30 homens participaram do resgate dos corpos dos dois homens mortos.
A operação demorou quase 10 horas. A retirada dos corpos do local onde ocorreram as mortes, por conta da mata fechada, deu trabalho para o efetivo.
A equipe aérea sobre o comando do major Lisboa do Batalhão de Aviação utilizou um helicóptero para o transporte do Grupo de Busca e Salvamento (GBS) até o local do acidente, utilizando rapel a equipe socorrista coordenado pelo major Canto foi deixada no local, a fim de preparar os corpos a serem içados pela aeronave.
Outra equipe coordenado pelo capitão Gibosky realizou o deslocamento por solo, até o local mais próximo para o translado dos corpos.
Os primeiros deslocamentos começaram por volta das 9h de segunda-feira. Às 11h, a equipe de solo já estava posicionada no ponto mais próximo do acidente, para receber os corpos que seriam retirados pelo helicóptero.
Uma clareia foi aberta pelo primeiro grupo de socorristas. Para a remoção, dos corpos foram necessários motosserras, roupas de apicultor, acessórios de rapel e escalada — sem falar na coragem.
No caminho pelo solo, muito barro, pedras, aclives e transposição de córregos.
A operação foi de alto risco. Mas, com muito treinamento e adestramento o efetivo encarou a situação — segundo o major Roberto do Canto Wilkoszynski, comandante do Grupo de Busca e Salvamento, que comandou a ação.
Texto SGT Renato Vieira - Site RVS - Rede Golfinho de Rádios
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